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Mercado Aberto
guilherme.barros@uol.com.br
Commodity responde por
65% do aumento das vendas
As exportações brasileiras
estão vivendo um momento de
especialização nos produtos
em que o país tem vantagens
absolutas no comércio exterior
-as commodities. A contribuição das commodities para o aumento do valor das exportações
foi de 65% no primeiro semestre deste ano, com destaque para soja, minério de ferro, petróleo e carnes.
O cálculo consta do relatório
Macro Brasil elaborado pela
equipe de análise econômica do
Credit Suisse Brasil. É esse desempenho das commodities
que explica o fato de as exportações terem crescido neste ano,
apesar da apreciação do real.
Um ponto importante destacado pelo trabalho é a diversificação dos destinos das exportações. Os países com maior crescimento econômico têm pautas
de importação que beneficiam
as exportações brasileiras. A
Ásia, por exemplo, importa
grãos, carnes e minérios, e o
Oriente Médio, carnes e açúcar.
Essa maior concentração do
crescimento das exportações
de commodities também se reflete no aumento da participação das maiores empresas exportadoras do país. As 40 maiores empresas exportadoras foram responsáveis por 42,4%
das exportações totais nos primeiros cinco meses do ano,
contra 36,3% em 2002 e 33,4%
em 2000.
Dessas 40 empresas, a maioria, 28, é exportadora de commodities, das quais 16 são especializadas em commodities
não-agropecuárias e 12 são ligadas à agropecuária.
O CS prevê para este ano US$
157,1 bilhões em exportações,
um aumento de 14% em relação
a 2006. Em primeiro lugar, pelo
aumento do preço acima do esperado para alguns produtos,
em segundo, pela elevação das
previsões para a safra agrícola,
e, em terceiro, ao crescimento
da demanda global, o que favorece as exportações brasileiras.
De acordo com o estudo do
CS, o desempenho das commodities também está ligado à ampliação da capacidade produtiva nos setores em que o Brasil
tem vantagens comparativas
mais evidentes, como alimentos e minerais.
"Diante do cenário de continuidade do forte crescimento
da economia global, os investimentos programados nesses
setores provavelmente contribuirão para as exportações nos
próximos anos, mesmo diante
da apreciação do real", diz o relatório.
Empresário do jeans quer se lançar na Europa
Com dois verões no currículo, a John, John Jeans,
marca de premium denin do
empresário e estilista João
Foltran, começa prospectar
o mercado europeu. A idéia é
estar em 20 lojas de países
como Portugal, Espanha,
França, Itália e Grécia até o
final de 2008.
"Hoje conseguimos atingir cem das melhores lojas
do país", diz o estilista, que
aposta no fim do modelo
"skinny", mais sequinho.
"Ele está com os dias contados. Daqui a pouco, vamos
voltar a ver as pantalonas retornarem às ruas", afirma.
Lançada em 2003, a John,
John Jeans pode ser encontrada hoje em lojas como a
Daslu e a NK Store, em São
Paulo, e a Jaya, no Rio de Janeiro.
ACESSÓRIOS DO LAR
Os empresários André Criscione e Nivia Dallécio, da importadora Prana, acabam de conseguir a representação exclusiva dos produtos da divisão de casa da marca italiana
Bugatti. Especializada em faqueiros, cafeteiras, liquidificadores e aparelhos de jantar, entre outros produtos para mesa e cozinha, a marca será comercializada no Brasil e em outros países da América Latina. Iniciada no mercado com o
nome Glosh, loja especializada em acessórios para a casa e
decoração, a Prana hoje é destinada inteiramente para servir
lojistas e empresas.
CONEXÃO ÁSIA
A Amway, multinacional
norte-americana, acaba de
lançar um catálogo de produtos específico para a população sul-coreana. O idioma foi escolhido pelo crescimento de empresários asiáticos representando a marca
no Brasil. A idéia é facilitar a
comunicação entre os empresários e seus clientes sul-coreanos ou brasileiros. A
empresa, que está há 16 anos
no Brasil, opera com mais de
50 mil colaboradores independentes.
DAS ARÁBIAS
O aquecimento da construção civil nos Emirados
Árabes Unidos está impulsionando a exportação de
móveis da Dell Anno. De janeiro a junho deste ano, as
vendas internacionais cresceram 280% sobre o mesmo
período de 2006, atingindo
US$ 2 milhões.
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