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São Paulo, sábado, 23 de agosto de 2003
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PANORÂMICA COMUNICAÇÕES Miro se reúne com empresários das teles e diz que contrato será respeitado O ministro das Comunicações, Miro Teixeira, afirmou a empresários e investidores do setor de telecomunicações que o governo não vai desrespeitar contratos. A garantia foi dada a um grupo de empresários com quem Miro Teixeira se reuniu na quarta-feira, em São Paulo, segundo o próprio ministro. O ministro, que incentivou a população a contestar o reajuste da telefonia fixa autorizados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) na Justiça, disse ontem que os investidores que estiveram presentes à reunião "saíram satisfeitos" com os esclarecimentos prestados. Ele não revelou, no entanto, os nomes dos presentes ao encontro. Segundo ele, além dos contratos, os investidores queriam uma maior clareza sobre o posicionamento do governo com relação ao marco regulatório do setor. "Ficou demonstrado que nós não desrespeitamos contrato nenhum. Queremos é cada vez mais preservar contratos." O ministro destacou que os estudos do governo a respeito das agências reguladoras é principalmente um comparativo para que se possa utilizar experiências mundiais bem sucedidas. "Assegurei a eles que não haveria nenhuma possibilidade de você alterar conceitos de regulação", afirmou. Teixeira também fez questão de enfatizar que "a Lei Geral de Telecomunicações é mais do que satisfatória na definição de marco regulatório". Ao ser questionado sobre o processo de mudança no conselho da Anatel, que terá uma vaga em novembro com o fim do mandato do conselheiro Luiz Tito Cerasolli, Miro Teixeira, que participou da recepção aos atletas dos esportes aquáticos que foram ao Pan-Americano patrocinados pelos Correios, preferiu ser evasivo. "Nem sei se vai trocar [de conselheiro]. Não estou preocupado, isso vai se dar em novembro", afirmou. Durante o evento, o ministro prometeu aos atletas uma ampliação do patrocínio dos Correios aos esportes aquáticos. (DA FOLHA ONLINE) Texto Anterior: Energia: Para presidente da Eletrobrás, há risco de blecaute no Brasil Próximo Texto: Automóveis: Bicombustíveis já têm 1% do mercado no país Índice |
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