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São Paulo, sábado, 23 de agosto de 2003

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Ninguém tenta abrir cooperativa

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Quase dois meses depois da flexibilização das regras para a criação de cooperativas de crédito, o Banco Central ainda não recebeu nenhum pedido para a abertura de novas instituições.
De acordo com técnicos do BC, entraram apenas três pedidos para a transformação de cooperativas já existentes em instituições de livre admissão de associados. Pelas regras antigas, as cooperativas só podiam atender segmentos específicos da população (categorias profissionais, microempresários, por exemplo). Agora qualquer um pode se associar, o que amplia o acesso da população a taxas de juros mais baixas que as oferecidas pelos bancos.
Técnicos do BC dizem que ainda é necessário um grande trabalho para a divulgação das mudanças. "As pessoas ainda têm muitas dúvidas", disse Marco Aurélio Almada, superintendente da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil).
O governo restringiu a transformação das cooperativas já existentes àquelas que atendem cidades de até 750 mil habitantes. As novas cooperativas são admitidas sem restrições nos municípios de até 100 mil habitantes.
Almada contou que está havendo movimento agora para a criação de cooperativas de microempresários, possibilidade criada em dezembro de 2002. Esse é um exemplo de como é preciso grande intervalo de tempo para essas instituições serem formuladas.


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