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São Paulo, sábado, 23 de agosto de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Bolsa fechou ontem em baixa de 0,39%, aos 14.613 pontos, depois de 11 pregões seguidos de ganhos

Bovespa interrompe sequência de altas

DA REPORTAGEM LOCAL

Foram 11 pregões seguidos de alta. Mas ontem a Bolsa de Valores de São Paulo não teve forças para dar continuidade ao movimento. Ontem a Bovespa fechou com pequena baixa, de 0,39%.
Na semana, o mercado de ações paulista acumulou ganho de 5,2%. Das 54 ações que formam o Ibovespa, 47 encerraram o período com alta acumulada. Quem brilhou na semana foram as ações preferenciais "A" da petroquímica Braskem, que dispararam 20,42%.
Outro destaque da semana foram os papéis preferenciais da Tele Centro Oeste, que ganharam 17,14%. As ações PN da Eletropaulo subiram 16,7% no período.
A Bolsa passou a ganhar ânimo na semana passada, com a divulgação de balanços que mostravam o aumento de lucros e receitas de diversas empresas no primeiro semestre do ano.
A redução de 2,5 pontos percentuais na taxa básica de juros, anunciada pelo Copom (Comitê de Política Monetária) na quarta-feira, deixou o mercado eufórico. Em tese, taxas menores favorecem a migração de investidores de aplicações que acompanham os juros para a Bolsa.
Algumas ações não tiveram fôlego para acompanhar o bom desempenho da Bolsa. Mas as perdas acumuladas não foram muito fortes. Quem mais perdeu na semana foi a ação com direito a voto da Tractebel, que caiu 5,8%. A queda desse papel foi apenas uma realização de lucros, pois havia subido 10% na semana anterior.
O dólar fechou vendido a R$ 2,988 ontem, com recuo de 0,57%. Na próxima semana, a moeda deve sofrer alguma pressão extra no mercado, pois o BC renovou apenas 61% da dívida cambial de US$ 930 milhões que vence no dia 1º de setembro. A parcela que não foi rolada será resgatada tendo a Ptax (média do dólar medida pelo BC) como referência. Com isso, instituições financeiras que têm papéis que serão resgatados podem forçar um pouco a cotação do dólar.
Os contratos de juros futuros, negociados na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), cederam mais um pouco. O contrato DI -que considera as taxas das operações entre bancos- de prazo de vencimento mais curto fechou em em 21,74%. No começo da semana, esse contrato tinha taxa em torno de 23%. O contrato de janeiro fechou com taxa de 20,19%. (FABRICIO VIEIRA)


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