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Para economistas, Brasil tem que avançar na Alca
DOS ENVIADOS A CAMPOS DO JORDÃO
O país precisa avançar agora
nas negociações para a Alca
(Associação para Livre Comércio das Américas). É o que
acreditam dois economistas
que participaram do encontro
ontem, sobre mercado financeiro, em Campos do Jordão.
"É urgente avançar nas conversas no próximo encontro mundial sobre o assunto, que ocorrerá em Cancún, em setembro", afirmou Simão Silber,
professor com doutorado em
economia pela Universidade
de Yale (EUA).
O economista Affonso Celso
Pastore, ex-presidente do BC,
disse que também acredita que
é necessário fazer avanços agora e não deixar para discutir na
OMC (Organização Mundial
do Comércio) as questões mais
delicadas. O governo do PT sugere exatamente isso.
A urgência existe, dizem eles,
porque seria preciso promover
uma maior abertura da economia no momento, assim como
aumentar a corrente de comércio. Isso se realmente se pretende que o risco-país e as taxas de
juros reais recuem aos mesmos
níveis de outros emergentes.
Segundo Pastore, a não existência de superávits comerciais
vai minimizar a vulnerabilidade externa. "A aceleração do
fluxo de comércio tem consequência sobre o risco, que começa a baixar e permite que os
juros reais sejam menores."
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