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São Paulo, sábado, 23 de agosto de 2003

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Para economistas, Brasil tem que avançar na Alca

DOS ENVIADOS A CAMPOS DO JORDÃO

O país precisa avançar agora nas negociações para a Alca (Associação para Livre Comércio das Américas). É o que acreditam dois economistas que participaram do encontro ontem, sobre mercado financeiro, em Campos do Jordão. "É urgente avançar nas conversas no próximo encontro mundial sobre o assunto, que ocorrerá em Cancún, em setembro", afirmou Simão Silber, professor com doutorado em economia pela Universidade de Yale (EUA).
O economista Affonso Celso Pastore, ex-presidente do BC, disse que também acredita que é necessário fazer avanços agora e não deixar para discutir na OMC (Organização Mundial do Comércio) as questões mais delicadas. O governo do PT sugere exatamente isso.
A urgência existe, dizem eles, porque seria preciso promover uma maior abertura da economia no momento, assim como aumentar a corrente de comércio. Isso se realmente se pretende que o risco-país e as taxas de juros reais recuem aos mesmos níveis de outros emergentes.
Segundo Pastore, a não existência de superávits comerciais vai minimizar a vulnerabilidade externa. "A aceleração do fluxo de comércio tem consequência sobre o risco, que começa a baixar e permite que os juros reais sejam menores."


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