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PIB vai ser
pouco afetado, diz BNDES
SHEILA D'AMORIM
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Em mais uma ofensiva do
governo para tentar minimizar os impactos que a turbulência financeira internacional poderá ter no Brasil, o
presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social),
Luciano Coutinho, disse ontem, para uma platéia de empresários, que, no pior dos
cenários, o crescimento da
economia brasileira cairá
apenas um ponto percentual
-dos 5% ao ano projetados
para 4%.
Segundo Coutinho, o "teste de tensão" ao qual a economia brasileira está sendo
submetida por causa dos
problemas originados no
mercado imobiliário norte-americano "não tem sido suficiente para desarrumar a
confiança do empresariado"
nacional.
Citando a demanda interna e os investimentos planejados pelo governo no PAC
(Programa de Aceleração do
Crescimento) em infra-estrutura como pilares do desenvolvimento econômico
do Brasil, o presidente do
BNDES traçou um cenário
cor-de-rosa para o país.
"Mesmo que a crise seja
mais prolongada e os Estados Unidos cresçam 1,5%, o
crescimento econômico da
China seja reduzido e também os preços das commodities [caiam], ainda assim o ciclo da economia brasileira é
suficientemente robusto para sustentar crescimento",
afirmou Coutinho.
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