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VEÍCULOS 1
Vendas em emergentes terão crescimento menor, diz Ghosn
DIMITRI DO VALLE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
O presidente e CEO do
grupo Renault/Nissan, Carlos Ghosn, disse ontem em
Curitiba que os países emergentes continuarão a liderar
o crescimento nas vendas de
veículos em 2009. Nos desenvolvidos, afirmou, a tendência prossegue em queda.
Ao participar do lançamento de dois novos modelos das duas montadoras,
Ghosn afirmou que, devido
aos bons indicadores econômicos, países do Oriente Médio, além de Rússia e Brasil,
são os que mais terão destaque nas vendas.
Mas o índice de crescimento será menor do que o
esperado para este ano. "Em
2009, no lugar de crescimento de 20%, haverá crescimento de 10%", disse Ghosn.
O Brasil, segundo ele, é um
dos poucos países que poderão superar o índice estimado para o ano que vem.
Para Ghosn, parte da expansão mais enxuta no comércio mundial de veículos
será observada na China, que
deve começar a cobrar nas
bombas o preço real do combustível, o que deve encarecer toda a cadeia automobilística do país.
No Brasil, o grupo Renault/ Nissan espera fechar o
ano com a venda de cerca de
130 mil unidades, antecipando meta traçada para 2009.
Entre janeiro a junho, o grupo comercializou no país
cerca de 68 mil veículos, 91%
a mais do que o registrado no
mesmo período de 2007.
Ghosn anunciou que o
Sandero Renault Stepway,
com motor flex 1.6, e o Nissan Livina, nas versões com
motor flex 1.6 e 1.8 para cinco
e sete lugares, serão produzidos na fábrica do grupo em
São José dos Pinhais, região
metropolitana de Curitiba. A
venda dos modelos começa
no ano que vem e vai atender
o mercado brasileiro e sul-americano, com prioridade
para a Argentina. O valor de
revenda não foi revelado.
Carro de US$ 2.500
Ele disse que o grupo iniciou estudos para produzir
carros de no máximo US$
2.500. Foi aberta parceria
parceria com a fabricante de
motos Bajaj, da Índia, disse.
Sem mencionar prazos, o
veículo seria lançado no
mercado daquele país para
testes de aceitação do consumidor. Depois, dependendo
dos resultados, há a intenção
de introduzi-lo no Brasil.
"Assim poderíamos ter uma
idéia clara de como ele poderia ser adaptado", disse o
executivo, que estimou que o
carro, no Brasil, poderia sair
por cerca de US$ 10 mil.
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