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Indefinição de medidas gera cautela
em São Paulo
A cautela das empresas para a retomada da produção
dos carros a álcool justifica-se pela indefinição sobre a
extensão e o caráter das medidas adotadas para estimular as vendas.
Para o diretor de assuntos
corporativos da Ford, Célio
Batalha, é preciso que o
combustível faça parte de
uma política energética do
governo (e que o consumidor saiba disso) e que as medidas de incentivo sejam
adotadas por todos os Estados.
A resposta do consumidor
não depende apenas do peso
no bolso para abastecer o
tanque.
O temor de que haja falta
de produto, como aconteceu
do final da década de 80 ao
início dos anos 90, ainda é
presente.
O desabastecimento foi a
principal razão que fez com
que o Proálcool fracassasse.
"O mercado precisa ter confiança de que o combustível
não vai faltar e que o preço
não vai se aproximar do da
gasolina", disse o gerente de
marketing da Fiat, Carlos
Eugênio Fonseca Dutra.
Interessados na volta do
programa, os usineiros garantem que não haverá risco
de desabastecimento.
Segundo Luiz Carlos Corrêa Carvalho, superintendente da Unica (União da
Agroindústria Canavieira de
São Paulo), a retomada da
produção está sendo feita
"com responsabilidade por
todos os envolvidos". (FP)
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