São Paulo, Segunda-feira, 23 de Agosto de 1999
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Indefinição de medidas gera cautela

em São Paulo

A cautela das empresas para a retomada da produção dos carros a álcool justifica-se pela indefinição sobre a extensão e o caráter das medidas adotadas para estimular as vendas.
Para o diretor de assuntos corporativos da Ford, Célio Batalha, é preciso que o combustível faça parte de uma política energética do governo (e que o consumidor saiba disso) e que as medidas de incentivo sejam adotadas por todos os Estados.
A resposta do consumidor não depende apenas do peso no bolso para abastecer o tanque.
O temor de que haja falta de produto, como aconteceu do final da década de 80 ao início dos anos 90, ainda é presente.
O desabastecimento foi a principal razão que fez com que o Proálcool fracassasse. "O mercado precisa ter confiança de que o combustível não vai faltar e que o preço não vai se aproximar do da gasolina", disse o gerente de marketing da Fiat, Carlos Eugênio Fonseca Dutra.
Interessados na volta do programa, os usineiros garantem que não haverá risco de desabastecimento.
Segundo Luiz Carlos Corrêa Carvalho, superintendente da Unica (União da Agroindústria Canavieira de São Paulo), a retomada da produção está sendo feita "com responsabilidade por todos os envolvidos". (FP)


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