São Paulo, segunda-feira, 23 de setembro de 2002

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Retração define mudanças

DA REPORTAGEM LOCAL

A Caemi Mineração e Metalurgia concluiu a transformação de seu fundo de pensão em um plano aberto de previdência no final de 2001, depois de um processo que demorou cerca de 18 meses.
O principal motivo que levou a Caemi a optar pela migração, segundo Edison Soares Bicudo, gerente de previdência da empresa, foi o receio de um desequilíbrio financeiro no futuro entre contribuições a receber e aposentadorias a pagar, em razão da redução do tamanho da companhia.
Em meados dos anos 80, o fundo de pensão da Caemi tinha entre 14 mil e 16 mil participantes e entre 500 e 600 aposentados. Depois, a empresa vendeu coligadas, o que reduziu o número de participantes. Em 2000, quando a empresa decidiu migrar para um plano aberto, a fundação tinha cerca de 2.500 participantes e 1.700 aposentados. "A relação entre contribuintes e aposentados tornou-se arriscada para o participante e para a empresa", conta Bicudo.
O alto grau de especialização que a administração de um fundo de previdência exige também pesou na decisão da Caemi.


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