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PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Estimativa de agosto é de 113,131 mi de toneladas, contra 113,507 mi em julho; Sul terá queda de 19,77%
IBGE prevê nova queda na safra deste ano
DA SUCURSAL DO RIO
Apesar do pequeno peso do
Nordeste na produção nacional
de grãos, a região será a que apresentará o maior crescimento na
safra deste ano: 7,87%. Estão no
Nordeste 8,91% das lavouras de
grãos do país.
Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do
IBGE, o Sul, devido à forte seca do
início do ano, terá queda de
19,77%. O Sudeste também registrará perda, de 0,23%. No Centro-Oeste, a maior região produtora
(37,29%), a alta será de 5,49%.
O IBGE também ajustou em
agosto sua projeção para a safra
deste ano. A previsão baixou de
113,507 milhões de toneladas em
julho para 113,131 milhões em
agosto, com redução de 0,33%.
A revisão da estimativa, de um
mês para o outro, aconteceu por
causa de ajustes feitos nos dados
do feijão da primeira safra, que já
está praticamente todo colhido e,
com isso, o IBGE pôde dimensionar melhor sua previsão. A safrinha de milho também teve sua
previsão reduzida em 1,24%.
Se comparada com a safra passada (119,37 milhões de toneladas), a redução da colheita deste
ano é ainda mais intensa: 5,23%.
Trata-se de uma redução de 6
milhões de toneladas, que ocorrerá especialmente por causa da
quebra de safra no Sul. A região
representa 34,63% da produção
nacional. Inicialmente, com base
na área plantada neste ano, a estimativa era colher cerca de 130 milhões de toneladas.
O próprio ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, prevê
um 2006 ainda pior para a agricultura, com produtores descapitalizados e, por isso, investindo
menos nas lavouras.
Couro vai bem
Se a agricultura vai mal, os abatedouros estão vendendo mais
couro para indústrias e curtumes.
Foram adquiridos no segundo
trimestre 9,573 milhões de toneladas de couro cru, com alta de
9,56% em relação ao segundo trimestre de 2004. Na comparação
com o primeiro trimestre de 2005,
a expansão foi de 9,91%.
O IBGE informou que o país
produziu 497,16 milhões de dúzias de ovos no segundo trimestre, com crescimento de 4% em
relação ao mesmo trimestre de
2004. Os maiores produtores no
primeiro semestre foram São
Paulo, Minas Gerais e Paraná.
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