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Pittsburgh é cidade-símbolo
do século 21
ENVIADO ESPECIAL A PITTSBURGH (EUA)
De qualquer ponto de
Pittsburgh é quase impossível não ver a Steel Tower
(Torre do Aço), testemunho
de 64 andares do passado da
cidade como maior produtora mundial de aço, rótulo que
durou até entrada a década
de 1960.
Hoje, no alto das três faces
da torre, figura o logotipo
UPMC (sigla em inglês para
Centro Médico da Universidade de Pittsburgh), testemunha eloquente do que o
presidente Barack Obama
chama de "transição para a
economia do século 21".
É por isso que Obama
trouxe para Pittsburgh a cúpula do G20: para exibir uma
"cidade que se transformou
de uma cidade do aço em um
centro de inovação high-tech, o que inclui tecnologia
verde, educação e treinamento, e pesquisa e desenvolvimento".
É claro que a transição do
aço para a alta tecnologia não
foi indolor. Entre os censos
de 1960 e 2000, a população
caiu quase à metade -de 604
mil para 334 mil. O desemprego, no auge da reconversão (1983), bateu em 14,7%, o
mais alto índice desde a Depressão dos anos 30. Foi a
partir daí que a cidade, sede
da Universidade Carnegie
Mellon, centro de pesquisa
em computação, e da Universidade de Pittsburgh, célebre
por inovações na área médica, "buscou um futuro baseado em alta tecnologia e serviços médicos", relata o jornalista Bruce Stokes para o
"Pittsburgh Post-Gazette", o
principal jornal local.
(CR)
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