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Mercado Aberto
GUILHERME BARROS - guilherme.barros@uol.com.br
Aço deve compensar preço do cimento
Apesar da alta nos preços para o cimento prevista para este
e o próximo ano, não há expectativa de descontrole no custo
geral da construção. Outros
materiais que também incidem
sobre a construção tendem a
baixar o preço e compensar a
alta prevista para o cimento.
Segundo projeção da consultoria Tendências, o preço do cimento deve subir 8,5% neste
ano e 10% em 2008, na média
nacional. Mesmo com essas variações elevadas e ter um peso
alto no custo da construção, de
2,5%, o efeito do aumento do
cimento deve ser compensado
pelo movimento contrário, por
exemplo, do aço, que tem peso
até maior, de 4%.
A previsão de uma possível
queda no preço do aço tem como base uma série de investimentos que já começam a maturar neste ano e que devem ampliar a oferta do produto.
Nos últimos dois anos, o setor
siderúrgico promoveu uma série de investimentos no país.
O cimento tem sido usado como um exemplo de produto
que tem sofrido constante aumento de preços em razão de
ter uma oferta menor do que a
procura. O aquecimento do
mercado imobiliário no Brasil
teve como reflexo o aumento
de venda de todos os materiais
de construção, entre eles o cimento.
Com isso, começaram a surgir dúvidas quanto à efetiva capacidade instalada para fabricar este produto no país e o efeito de uma demanda aquecida sobre os preços.
De acordo com a economista
Amaryllis Romano, da Tendências, mesmo que se trabalhe
com um crescimento expressivo no consumo de cimento, de
6,5% em 2007, chegando a 43,5
milhões de toneladas, não deverá ser atingido o topo de utilização de capacidade do setor.
Além disso, tem sido registrada uma série de anúncios de
investimentos, inclusive em cimento. Amaryllis Romano destaca o fato de, após longos anos
de queda, só em 2006 o país ter
retornado à demanda de 40,8
milhões de toneladas, que foi
estabelecida em 1998.
A maturação dos investimentos em cimento ainda vai
demorar uns dois anos, mas,
enquanto isso, o Brasil poderá
contar com algumas otimizações e ganhos de produtividade
em algumas plantas já existentes. De qualquer forma, haverá
alguma elevação de preços, que,
no entanto, não deverá pressionar os custos da construção.
Confiança e valor de bilhete definem escolha de agência
Preço e confiança são os
principais fatores que influenciam a compra de viagens corporativas, segundo
pesquisa da agência Tour
House, com 80 empresas
nacionais e multinacionais
que consomem o serviço
com gastos acima de R$ 500
mil ao mês (veja ao lado).
COMBATE
O advogado José Antonio
Fichtner, sócio do escritório
Andrade & Fichtner, foi
contratado pela Zazen, produtora do filme "Tropa de
Elite", para cuidar das ações
judiciais que serão movidas
contra os responsáveis pelo
vazamento e reprodução ilegal de cópias do filme.
PRÓ-VENEZUELA
Doze governadores do
Norte e do Nordeste do país
se declararam a favor da participação da Venezuela no
Mercosul. Eles foram entrevistados pela revista "Venbras", da Câmara Venezuelana Brasileira de Comércio
e Indústria, entre setembro
e outubro. Dos 16 consultados, quatro (AC, AL, PB e
RN) não se manifestaram.
PORTOS
A Frente Parlamentar em
Defesa de Infra-Estrutura
do Congresso Nacional realiza, hoje, um seminário para discutir o futuro do segmentos de portos e de vias navegáveis. A agenda prevê
debate sobre o cenário institucional, as demandas de
mercado, a reestruturação
operacional e investimentos, entre outros temas.
VELOCIDADE
Jean-Christophe Babin, presidente mundial da TAG
Heuer, veio ao Brasil assistir aos embaixadores da marca
-Lewis Hamilton, Fernando Alonso e Kimi Raikkonen-
na Formula 1. Em SP, presenteou os pilotos com relógios
e visitou lojas de luxo. Babin é responsável pela estratégia
de atrair nomes como Uma Thurman, Brad Pitt, Maria
Sharapova e Tiger Woods para promover a marca.
com ISABELLE MOREIRA LIMA e JOANA CUNHA
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