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Fabricantes pressionam teles com produto 3G
DA REPORTAGEM LOCAL
Não são apenas os consumidores que pressionam as operadoras de telefonia. Fabricantes
já lançam produtos que usam a
internet em 3G como base para
seus negócios.
A Nokia, líder na fabricação
de celulares, já mantém uma
loja no Brasil para a venda de
aplicativos e de músicas. O presidente da companhia no Brasil, Almir Narcizo, afirmou que,
no futuro, a maior parte da receita da empresa sairá do download desses conteúdos pela rede móvel, seja via smartphone
(celulares inteligentes) ou modem, chips acoplados em notebooks ou netbooks. "A Nokia
será uma empresa de internet."
Em maio, a Tectoy lançou o
Zeebo, um videogame que sai
da fábrica com um chip da Claro embutido para que, uma vez
conectado à internet, os jogos
sejam baixados. Devido às deficiências da rede 3G, o produto
só foi vendido nas lojas da cidade do Rio e pela internet para
outros lugares do país.
"Tivemos congestionamentos de tráfego [de dados] no
Rio, mas conseguimos resolvê-los com a Claro", diz Fernando
Fischer, presidente da Tectoy.
Segundo ele, o produto bateu a
meta de venda da companhia,
que, também por isso, reduziu
seu preço de R$ 599 para R$
299. "Agora, vamos colocá-lo
nas lojas do Brasil todo."
O publicitário Euds Consoli,
36, não reclama do serviço porque só joga o Zeebo em sua casa, no centro de Osasco (SP).
Ele e seu sobrinho conseguem
baixar os jogos em menos de
três minutos porque a conexão
naquela área ainda é estável.
"Já o chip que uso no meu celular em outros bairros da cidade
não funciona direito."
(JW)
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