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Confiança do consumidor reage, mas índice cai no ano
LUIZA BANDEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO RIO
O ICC (Índice de Confiança
do Consumidor) medido pela
FGV (Fundação Getúlio Vargas) subiu 0,5% neste mês, passando de 96,9 para 97,4 pontos,
um ligeiro aumento após dois
meses de queda. O consumidor,
porém, continua pessimista em
relação aos próximos meses,
diz a pesquisa Sondagem de Expectativas do Consumidor.
Para o coordenador, Aloisio
Campelo, o aumento do índice
em dezembro se deve à injeção
de ânimo e crédito, com o 13º
salário e o natal. Este, no entanto, foi o pior dezembro desde o
início da pesquisa, em setembro de 2005. Se comparado
com o mesmo mês do ano anterior, houve queda de 19%.
No ano, a queda foi de 0,9%
em relação a 2007. Campelo
destacou que um forte componente de incerteza derrubou a
confiança no terceiro trimestre, mas que a situação ainda é
melhor do que a de outros países atingidos pela crise.
A pesquisa revela um forte
pessimismo do consumidor em
relação ao mercado de trabalho
futuro. Enquanto em dezembro passado 23,2% responderam que seria mais difícil encontrar emprego nos próximos
meses, neste ano foram 44%.
O Índice de Expectativas
-composto por situação econômica local, da família e intenção de compras de bens duráveis- caiu 2,8% (de 96,2 para
93,5 pontos), atingindo o menor índice histórico. A parcela
dos que prevêem melhora na
situação econômica local diminuiu de 21,1% para 18,3%. A dos
que projetam piora aumentou
de 32,3% para 36,3%. A sondagem foi feita em 2.000 domicílios em sete capitais.
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