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Agência reguladora passa por crise política e está paralisada
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A ANTT (Agência Nacional
de Transportes Terrestres),
que deverá cuidar do leilão das
linhas de ônibus, vive crise e está paralisada. Loteada politicamente, está com dois dos cinco
cargos de diretor vagos.
A disputa pela interinidade
da diretoria geral paralisou o
processo de tomada de decisões. Um dos diretores, Wagner
de Carvalho Garcia, não tem
comparecido às mais recentes
reuniões. Com isso, não é possível alcançar o quórum mínimo
de três diretores para que haja
deliberações.
Na semana passada, o governo indicou Bernardo Figueiredo para o cargo de diretor-geral. Ele trabalha com a ministra
Dilma Rousseff, no cargo de
subchefe de articulação e monitoramento da Casa Civil.
Outro nome já anunciado pelo governo para compor a diretoria da agência reguladora é
Mário Rodrigues Júnior, ex-superintendente do Departamento de Estradas de Rodagem
de São Paulo (DER-SP). Os dois
nomes ainda terão de passar
por sabatinas no Senado.
Enquanto isso não ocorre, a
situação na agência reguladora
do setor permanece indefinida.
Segundo a Folha apurou, a disputa política provocou atrasos
no processo de revisão tarifária
de concessionárias de rodovias.
Os processos têm sido retirados de pauta e enviados para
que a Casa Civil opine, antes de
o percentual ser definido.
A Folha procurou o diretor
Wagner Garcia, mas ele não
respondeu à ligação. A reportagem também tentou contato
via assessoria de imprensa da
ANTT. Não houve resposta.
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