São Paulo, domingo, 24 de fevereiro de 2008

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Agência reguladora passa por crise política e está paralisada

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), que deverá cuidar do leilão das linhas de ônibus, vive crise e está paralisada. Loteada politicamente, está com dois dos cinco cargos de diretor vagos.
A disputa pela interinidade da diretoria geral paralisou o processo de tomada de decisões. Um dos diretores, Wagner de Carvalho Garcia, não tem comparecido às mais recentes reuniões. Com isso, não é possível alcançar o quórum mínimo de três diretores para que haja deliberações.
Na semana passada, o governo indicou Bernardo Figueiredo para o cargo de diretor-geral. Ele trabalha com a ministra Dilma Rousseff, no cargo de subchefe de articulação e monitoramento da Casa Civil.
Outro nome já anunciado pelo governo para compor a diretoria da agência reguladora é Mário Rodrigues Júnior, ex-superintendente do Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo (DER-SP). Os dois nomes ainda terão de passar por sabatinas no Senado.
Enquanto isso não ocorre, a situação na agência reguladora do setor permanece indefinida. Segundo a Folha apurou, a disputa política provocou atrasos no processo de revisão tarifária de concessionárias de rodovias.
Os processos têm sido retirados de pauta e enviados para que a Casa Civil opine, antes de o percentual ser definido.
A Folha procurou o diretor Wagner Garcia, mas ele não respondeu à ligação. A reportagem também tentou contato via assessoria de imprensa da ANTT. Não houve resposta.


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