São Paulo, domingo, 24 de março de 2002

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PAINEL S.A.

No Japão
O Banco do Brasil vai abrir nos próximos 15 dias três novas subagências no Japão. Para atender seus mais de 100 mil clientes no país, o BB também acaba de fechar convênio com o Correio de lá para dar acesso a mais 25 mil terminais.

Parceiros
Sergio Amaral (Desenvolvimento) ficou tão empolgado com a feira realizada recentemente pelo Wal-Mart em São Paulo que quer repetir a dose. Ele encaminhou pedido ao Carrefour para fazer uma feira com seus gerentes para que conheçam os produtos brasileiros.

Cidadania
Vale do Rio Doce, Petrobras, Perdigão, Sadia e Coca-Cola estão entre as empresas que disputarão o prêmio Cidadania Brasil de Exportação, do Instituto de Desenvolvimento da Cidadania e Câmara de Comércio Árabe.

Cofre cheio
As importações continuam a engordar a receita do Estado do Rio de Janeiro. A média mensal de ICMS recolhido com importações aumentou de R$ 98 milhões em 2001 para R$ 116 milhões neste ano.

Vacina
Os recursos aplicados no combate a vírus, hackers e fraudes eletrônicas devem crescer 35% ao ano no Brasil, segundo dados do IDC que serão divulgados na edição de abril da Update (Amcham-SP). Em 2002, as empresas devem investir US$ 130 milhões.

Antiglobalização
Apenas 25% dos internautas pesquisados pela agência de comunicação Allameda consideram que seu padrão de vida melhorou com a globalização nos últimos anos. Metade avalia que houve uma piora, e 6% acreditam que nada mudou.

Linha nova
A Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo abriu linhas de crédito aos agricultores familiares para a produção de mudas frutíferas e de plantas nativas. Cada produtor pode receber até R$ 20 mil, com juros de 4% ao ano e prazo de 48 meses.

E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br


ANÁLISE
Retrato em preto-e-branco

Se a taxa de câmbio que fechou sexta-feira na Argentina -3,10 pesos por dólar- se mantiver constante e se o Produto Interno Bruto daquele país realmente cair 8% neste ano, como se prevê, o PIB em dólar argentino se reduzirá a apenas US$ 80,8 bilhões em 2002, segundo cálculos de Octavio de Barros, economista do BBV Banco. Com isso, o PIB argentino seria equivalente a 15% do brasileiro e quase igual ao do Chile.
Barros lembra que se trata, claro, de uma situação distorcida pela crise, que pode se modificar se as coisas melhorarem na Argentina. De qualquer forma, o economista diz que esse número revela o empobrecimento de um país arrasado por uma das maiores crises da história econômica mundial.



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