São Paulo, quinta-feira, 24 de abril de 2008

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Bovespa recua 0,71%, mas tem ganho de 6,5% no mês

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado acionário brasileiro deu uma parada após cinco pregões seguidos de alta. Todavia, a baixa de 0,71% registrada ontem não estragou o resultado acumulado no mês pela Bovespa, que ainda é de expressivos 6,53% de valorização.
Em Wall Street, balanços agradaram aos investidores. O resultado foi a alta de 0,34% marcada pelo índice Dow Jones (que reúne as ações mais negociadas), e de 1,19% na Bolsa eletrônica Nasdaq.
Lucros registrados por companhias como a Boeing permitiram que as Bolsas subissem nos EUA. Após o fechamento dos pregões, a Apple apresentou resultado melhor do que o esperado, o que deve favorecer seus papéis na Bolsa hoje.
A Europa viveu resultado semelhante. Apoiadas no desempenho de companhias dos setores farmacêutico e de tecnologia, as Bolsas da região fecharam em alta: Londres subiu 0,81%, e Frankfurt, 0,99%.
Sem notícias animadoras e com as ações brasileiras de maior peso (Vale e Petrobras) em baixa, o índice Ibovespa operou em queda durante quase todo o pregão e terminou aos 64.947 pontos.
A ação PN da Petrobras, a mais negociada do pregão, teve queda de 1,36%. O papel PNA da Vale recuou 0,47%.
Mesmo com o recuo de ontem, a Bovespa apresenta alta no ano, de 1,66%. Apesar de não parecer muito representativa, a alta anual da Bovespa se destaca quando comparada a outras Bolsas do mundo.
Nos Estados Unidos, o Dow Jones apresenta baixa anual de 3,78%; a Nasdaq, de 9,32%. A Bolsa de Londres acumula queda de 5,64% no ano. Em Tóquio, o índice Nikkei registra depreciação de 11,29%.
No mercado de câmbio, o dólar voltou a ficar abaixo de R$ 1,66, rondando seu menor valor desde maio de 1999. Ontem, a moeda recuou 0,06%, para fechar negociada a R$ 1,659.
Os juros futuros interromperam a rota de alta que haviam tomado desde que o Copom elevou a Selic para 11,75% ao ano, na semana passada. Ontem, na BM&F, no contrato DI mais negociado, a taxa caiu de 13,73% para 13,58%.
Hoje o Copom divulgará a ata de sua última reunião. O documento é aguardado com ansiedade pelo mercado.


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