DA SUCURSAL DO RIO

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), disse ontem a uma platéia de empresários fluminenses que é preciso "talento" e "expertise" para fazer política monetária eficiente e aproveitar o bom cenário econômico internacional, insinuando que a gestão Luiz Inácio Lula da Silva não faz isso.
Também atacou a taxa de juros, "2,5 vezes, 3 vezes a taxa básica dos Estados Unidos". Serra perdeu para Lula a eleição para a Presidência da República em 2002.
Ele disse que o Brasil foi o país que mais cresceu no mundo até os anos 80. "De lá para cá, houve estagnação. Livramo-nos da superinflação, mas temos de evitar o que chamo de "estagbilidade" [mistura de estagnação com estabilidade], que de fato tem caracterizado o conjunto da economia brasileira."
Serra, então, parou, dizendo que não queria se "alongar" na questão, porque não estava ali para criticar.
Comentando o bom cenário econômico mundial, ironizou os presidentes Hugo Chávez (Venezuela) e Néstor Kirchner (Argentina).
"Estamos em uma conjuntura altamente favorável, a economia mundial não tem um auge como este desde 1927. Vivemos há alguns anos na melhor conjuntura econômica mundial, em intensidade e duração. Alguns presidentes se acham gênios em política econômica, caso da Venezuela e até do presidente da Argentina, porque as coisas vão dando certo."


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