VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DE NOVA YORK

Boa notícia: após quatro dias de confusão e desencontro de informações no aeroporto JFK, em Nova York, passageiros da Varig conseguiram ontem embarcar, sem tumulto, ao Brasil. A companhia enviou um Boeing-767 em vôo emergencial a São Paulo.
Má notícia: a próxima aeronave, ainda não confirmada e com reservas lotadas, só decolaria amanhã, domingo.
Não havia fila no balcão da empresa. Temendo não conseguir assento, alguns passageiros chegaram de madrugada, e aos poucos fizeram o check-in, que começou à tarde. Na quinta-feira, o vôo de ontem estava previsto para as 19h; foi adiado para 21h e depois para 22h30. Ainda não havia decolado até a conclusão desta edição.
No escritório da Varig em Manhattan, no Empire State Building, funcionários tentavam encaixar brasileiros para voltar ontem ao país.
Adriana Veiga, 28, soube por mensagem de texto de celular do cancelamento dos vôos da Varig para os EUA. Há 15 dias em Nova York, tentava antecipar a volta.
"Vamos perder US$ 180 [R$ 400] de diária de hotel para retornar antes. Conseguiram reserva para irmos ao Rio. Só não sabemos se vamos conseguir chegar a Recife (PE)", disse Veiga.
A única confusão era culpa do JFK: monitores anunciavam suposto vôo da Varig de número 9999 para o Rio de Janeiro às 18h.


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