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Mercado Aberto
GUILHERME BARROS - guilherme.barros@grupofolha.com.br
Venda de genéricos cresce 19% no primeiro semestre
As vendas do mercado de medicamentos genéricos registaram aumento de 19,4% no primeiro semestre deste ano na
comparação com o mesmo período do ano passado.
A comercialização dos produtos movimentou R$ 2,015 bilhões, ante R$ 1,688 bilhão entre janeiro e junho de 2008.
"O segmento já se mostrou
consolidado e ainda tem espaço
para crescer", afirma Odnir Finotti, vice-presidente da Pró
Genéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos).
Em volume, o crescimento
foi de 14,9%, com a venda de
148,3 milhões de unidades no
período, ante 129,1 milhões nos
seis primeiros meses do ano
passado, segundo dados do
IMS Health, instituto que audita o mercado farmacêutico.
"Quanto maior a participação dos genéricos, maior é a
economia que a categoria gera
ao consumidor", diz Finotti.
Segundo pesquisa da Pró Genéricos, com base nos dados do
IMS Health, de junho de 2001 a
junho de 2009 os genéricos foram capazes de gerar economia
equivalente a R$ 11,5 bilhões. A
análise se baseia no cálculo da
diferença de preço entre o genérico e o produto de referência correspondente.
O mercado farmacêutico total também cresceu, mas em
menor proporção, segundo dados do IMS Health. De janeiro a
junho deste ano, o conjunto da
indústria vendeu 828,7 milhões
de unidades, ante 794,5 milhões em igual período de 2008.
A alta foi de 4,3%.
RAÇÃO
Depois de se reestruturar para absorver as aquisições da
Zoofort e da Cargill, a empresa de nutrição animal Evialis,
dona também da marca Socil, espera crescimento de 15% no
faturamento deste ano. Para isso, o presidente da Evialis,
Nilton Perez, planeja especializar algumas das nove fábricas
da empresa no Brasil na produção de tipos de ração. "Temos
duas fábricas no Nordeste. Uma tem vocação para produzir
ração para peixes, e a outra, para camarão." Outra estratégia
é conquistar novos mercados para suas marcas. "Uma fábrica da Socil agora também produz a marca Purina, que era da
Cargill." O próximo passo da Evialis é otimizar a estrutura
logística e investir em novos produtos.
INVESTIMENTO
A incorporadora carioca
Performance Empreendimentos Imobiliários acaba
de criar um fundo de "private equity" de R$ 26 milhões
com nove investidores. O objetivo deles é participar de
empreendimentos imobiliários no Rio de Janeiro, em
São Paulo e em Brasília.
CONCESSÃO
Paulo Godoy, presidente
da Abdib (associação da infraestrutura), está preocupado com os impactos da
adequação da contabilidade
brasileira aos padrões internacionais nas empresas que
detêm concessões públicas,
como de rodovias ou de usinas hidrelétricas.
NA PAUTA
A Abdib já notificou membros do governo, da CVM, da
Ibracon (associação dos auditores) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis
para que incluam as concessões na pauta de discussão
das novas regras contábeis.
Para Godoy, a falta de definições de como serão reconhecidas as concessões nos balanços patrimoniais das
companhias pela nova regra
contábil gera uma insegurança jurídica que pode afetar os investimentos.
BBB
A Votorantim Participações, holding controladora
do Grupo Votorantim, acaba
de ter seu grau de investimento ratificado pela Standard & Poor's. A nota da Votorantim é BBB. No primeiro
semestre, o lucro de todas as
empresas do grupo somou
R$ 1 bilhão.
DE PAPEL
A VCP (Votorantim Celulose e Papel) lança um papel
térmico focado no segmento
bancário, com durabilidade
de sete anos e maior definição de imagem. A criação do
produto faz parte dos investimentos de mais de R$ 115
milhões feitos pela empresa
na unidade Piracicaba, cujo
parque industrial foi recentemente ampliado e recebeu
novos equipamentos.
LUZ ACESA
O Instituto Acende Brasil
promove amanhã, em Brasília, o 5º Fórum Instituto
Acende Brasil - Mudanças
Climáticas e o Setor de Energia: Rumo a Copenhague. Serão apresentadas seis propostas sobre o tema para debate, que terá participação
de representantes dos ministérios do Meio Ambiente,
de Minas e Energia e de
Ciência e Tecnologia.
LEGENDADO
A produtora carioca de áudio Gemini acaba de abrir seu
primeiro escritório no exterior, em Los Angeles, nos EUA.
Focada em tradução e dublagem, a empresa quer prestar
serviço para o mercado de cinema hollywoodiano. "Nossa
meta é fechar duas contas com estúdios americanos neste
ano", diz Sabrina Martinez, sócia da Gemini. Na mira,
empresas como Universal, Fox e Disney.
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