São Paulo, segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Próximo Texto | Índice

Mercado Aberto

@ - guilherme.barros@uol.com.br

Brasil foi o país que menos sofreu na AL com a crise global

O Brasil foi o país da América Latina que menos sofreu com a crise, mas também foi o que apresentou maior volatilidade durante o período da turbulência, segundo estudo feito pela Economática. A comparação foi feita com Estados Unidos, Chile, México e Argentina.
A consultoria comparou o desempenho das Bolsas em dólar do dia 23 de julho, quando a Bovespa atingiu o pico de valorização, até o dia 16 de agosto, o de maior baixa. E, depois, até o dia 20 de setembro, a última quinta-feira.
Entre os dias 23 de julho e 16 de agosto, a Bolsa brasileira caiu 27,7% -o maior tombo em relação aos outros mercados. Na Argentina, a baixa foi de 21,9%; no México, de 17,5%, e, no Chile, de 14,8%. Nos Estados Unidos, a queda foi de 8,5%.
Já entre o período de 16 de agosto a 20 de setembro, a Bolsa brasileira subiu 34,3%, enquanto a da Argentina, 15,6%, a do México, 12,7%, e a do Chile, 12%. Nos Estados Unidos, a alta foi de 7,6%.
Se for levado em conta todo o período, de 23 de julho a 20 de setembro, as Bolsas ainda estão no vermelho, mas, no Brasil, caíram menos em comparação aos países da América Latina. A queda na Bolsa foi de apenas 2,9%, menor do que as de Argentina, México e Chile.
Segundo Fernando Excel, da Economática, a Bolsa brasileira foi a que mais caiu no período da crise por ser também a de maior liquidez e de maior volume de negócios na América Latina. Por isso, foi nela em que primeiro os investidores procuraram se desfazer de ações para compensar as perdas.
No câmbio, aconteceu movimento semelhante. O real foi a moeda que mais se desvalorizou em relação ao dólar no período agudo da crise, de 23 de julho a 16 de agosto, e a que mais se valorizou até hoje. A desvalorização do real ante o dólar foi de 14,5% no auge da crise, e a valorização foi de 11,8%. "Apesar de toda a volatilidade, o Brasil foi o que menos sofreu com a crise", diz Excel.

COPO
O patrocínio de Johnnie Walker Black Label no mundo da Fórmula 1 chega ao terceiro ano. Em 2006 houve incremento de 31% no volume de vendas do uísque no Brasil, recorde da marca.

JOVEM E ROBUSTO

Com apenas um ano e meio de funcionamento, tempo que pode ser considerado curto para a produção de vinhos, a Villa Francioni conseguiu entrar na lista de rótulos recomendados ao governo federal pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Viticultura. O Villa Francioni tinto 2004 entrou na relação dos melhores vinhos do país para serem servidos em cerimônias oficiais. E foi esse mesmo passaporte que o levou a Madri, onde entrou na carta de vinhos do Rubaiyat espanhol. Nesta semana, a vinícola incorpora um novo vinho a seu portfólio, o Francesco 2005. "No próximo ano, teremos ainda a reedição de um rosé e a safra 2007 do sauvignon blanc", diz o presidente João Paulo de Freitas.

EVOLUÇÃO
As vendas em dólares do comércio distribuidor de produtos químicos e petroquímicos registraram, em agosto, alta de 11,5% em relação a julho. Os dados são do relatório elaborado mensalmente pela Associquim (Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquímicos) e pelo Sincoquim (Sindicato do Comércio Atacadista de Produtos Químicos e Petroquímicos no Estado de São Paulo). Os estoques das empresas do setor se mantiveram em níveis equivalentes a 30 dias de vendas.

RENDA FIXA
Barry Eichengreen, da Universidade da Califórnia, Berkeley, Gregory Gentile, da Lehman Brothers Inc., de Nova York, e Fanny Declerck, da Universidade de Toulouse, França, desembarcam no Brasil para o Seminário Internacional sobre Renda Fixa em Mercado de Balcão, em 25 de outubro, em São Paulo, promovido pela Andima (Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro) e a Cetip (Câmara de Custódia e Liquidação).

BOTECO CABEÇA
A AmBev faz hoje um workshop para os bares que participarão do Boteco Bohemia neste ano. Na pauta, a venda de cerveja apenas para maiores de 18 anos.

CRONÔMETRO
A rede Bob's fará lançamento simultâneo em todas as lojas do Brasil, no dia 29, às 19h. Com investimento de R$ 6 milhões, a empresa lança dois novos sabores de milk shake.

RECICLADOS
A CCR adotou uma nova ação sustentável: todas as empresas que compõem o grupo só podem trabalhar com papel reciclável. Desde março, já foram utilizadas mais de 14 toneladas do produto.
SOL NASCENTE
O presidente do Banco Real, Fabio Barbosa, receberá presidentes e diretores-executivos de empresas nipo-brasileiras em um jantar hoje, em SP. O tema da reunião será o relacionamento com os nipo-brasileiros.

MULTICOLOR
José Roberto de Siqueira, CEO da Tintas Coral, inaugura, na sexta, o Sensações Coral, um espaço de "brand experience", no Morumbi Shopping, em SP; a empresa, que pretende ser uma geradora de tendências, investiu R$ 31 mi em marketing neste ano

Próximo Texto: Renda na Grande SP cresce abaixo da média do Brasil
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.