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Casa Branca diz estar confiante em novo mandato de Bernanke
Senado pode votar segundo termo para atual presidente do Fed nesta semana
DA REUTERS
A Casa Branca manifestou
confiança ontem de que o Senado aprovará um segundo
mandato para Ben Bernanke
na presidência do Federal Reserve (o Fed, o Banco Central
dos EUA).
Suas chances de permanecer
no cargo pareciam duvidosas
na semana passada após dois
senadores democratas terem se
manifestado contrários a um
segundo mandato, ajudando a
derrubar as Bolsas do país.
Preocupado com uma onda
de oposição a Bernanke, o presidente Barack Obama contatou a liderança dos democratas
no Senado no sábado para ter
certeza de que haverá votos suficientes. "O presidente [Obama] está muito confiante de
que o presidente do Fed será
confirmado", disse o conselheiro da Casa Branca David Axelrod à TV CNN.
O mandato de quatro anos do
presidente do Fed termina no
final do mês. Ele assumiu o cargo em janeiro de 2006, após ser
nomeado em outubro de 2005
pelo então presidente dos EUA,
o republicano George W. Bush.
O democrata Obama o nomeou para um segundo mandato em agosto passado, mas a
nomeação depende da aprovação do Senado.
O líder da maioria democrata
no Senado, Harry Reid, disse
ter esperança de aprovar o nome de Bernanke até o final desta semana. O senador republicano Mitch McConnell também espera a aprovação. "Ele
terá um apoio bipartidário no
Senado, e posso antecipar que
ele será confirmado", disse
McConnell à rede NBC.
Críticos de Bernanke dizem
que o Fed falhou ao não prever
a crise financeira e que as medidas para combatê-la favoreceram o mercado financeiro em
detrimento da população.
Com eleições ao Congresso
em novembro, muitos legisladores temem aparecer como se
estivessem beneficiando Wall
Street -particularmente após
a recente vitória dos republicanos pela cadeira de senador por
Massachusetts, por décadas
ocupada pelos democratas.
Dos cem senadores americanos, ao menos 26 já disseram
que vão apoiar Bernanke, enquanto ao menos 13 disseram
que votarão contra ele, de acordo com um levantamento feito
pela Reuters.
"Ainda estamos em uma situação [econômica] frágil e
precisamos de sua liderança",
afirmou o conselheiro da Casa
Branca Axelrod.
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