São Paulo, quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

SEM MUDANÇAS
A entrega de adubos e fertilizantes pelas indústrias somaram 22,47 milhões de toneladas no ano passado, volume praticamente igual aos 22,43 milhões de 2008. Esse volume fica 9% abaixo do recorde de 24,6 milhões de 2007.

ANO BOM
Neste ano haverá crescimento no setor, mas não será nada espetacular. Volta-se à normalidade, segundo fonte do mercado. As primeiras estimativas indicam crescimento de 5% sobre as entregas de 2009.

GASTOS ACELERADOS
Os números da Secex confirmam a evolução. Os gastos com importações ficam próximos de US$ 500 milhões no primeiro bimestre. Só neste mês, superam em 226% os de fevereiro de 2009, período de baixa importação devido à crise.

REPOSIÇÃO
As indústrias aceleram as importações porque têm de repor estoques, praticamente eliminados. As empresas iniciaram 2009 com estoques próximos de 6 milhões de toneladas, reduziram as importações em 29% e produziram 6% menos.

O QUE AJUDA
De olho na safra, a indústria estima aumento na oferta de adubos. Cana-de-açúcar e café, dois importantes consumidores, vão indo muito bem; a soja, que representa 30% para o setor, tem desempenho razoável, mas o milho preocupa.

COMO ERA
A entrega de adubos neste ano volta à média histórica: 35% no primeiro semestre e 65% no segundo. As antecipações de compra ocorrem, mas em quantidade menor.

FEIJÃO ELETRÔNICO
A Bolsa Brasileira de Mercadorias fez ontem o primeiro leilão eletrônico de feijão. Foram negociadas 143 toneladas. O objetivo do leilão eletrônico é aumentar a transparência e a agilidade nas negociações.

MÁQUINAS AGRÍCOLAS
O faturamento nominal da indústria de máquinas e equipamentos para a agricultura subiu 14,5% em janeiro, em relação a igual período de 2009. As exportações caíram 11,5% e as importações, 51,5%. Os dados são da Abimaq.

PERDA DE RITMO
A pressão nos preços do álcool está terminando em São Paulo, segundo dados da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Nos últimos 30 dias, os preços subiram 4,51%, após terem terminado janeiro com alta de 12,93%.

SEM ALTA
Apesar de a Fipe indicar alta, os postos interromperam os reajustes. A alta ocorre porque a média de preço dos últimos 30 dias (encerrados em 21 deste mês) é feita com os 30 imediatamente anteriores, que estavam com uma média menor.


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