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São Paulo, terça-feira, 25 de março de 2003

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COMÉRCIO EXTERIOR

Média diária das vendas externas neste mês supera em 24,4% as de 2002; importações crescem só 10,3%

Exportações já garantem saldo de US$ 3,1 bi

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Com o superávit comercial de US$ 326 milhões registrado na semana passada, as exportações superam as importações em US$ 3,1 bilhões neste ano. No mesmo período de 2002 (de janeiro à terceira semana de março), o saldo comercial era de US$ 663 milhões.
Ao contrário do que aconteceu em 2002, quando a queda nas importações explicava o bom resultado da balança, neste ano é o desempenho das exportações que tem garantido os superávits comerciais recordes. O superávit acumulado em março está em US$ 817 milhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento.
Neste mês, a média diária de vendas externas é 24,4% maior que a de março de 2002. Até a terceira semana deste mês, o país exportou, por dia, US$ 265 milhões. Em março de 2002, a média diária foi de US$ 213,1 milhões.
As importações também cresceram, como já era esperado. Nas três primeiras semanas do mês, a média diária de compras foi 10,3% maior que a de março de 2002. Em fevereiro, a média diária de importações havia crescido 2,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
As compras externas crescem, em parte, devido ao próprio aumento das exportações. O Brasil depende de insumos e tecnologias importadas para produzir suas próprias exportações. No ano passado, além da recessão econômica, a própria queda das exportações durante o primeiro semestre deprimiu as compras externas.
O preço do petróleo e de seus derivados também contribuiu para o aumento das importações. Nas três primeiras semanas do mês, as compras de combustíveis, lubrificantes e fertilizantes foram as que mais cresceram.
Neste ano, o Ministério do Desenvolvimento espera exportar US$ 66 bilhões, cerca de 10% a mais que em 2002. Segundo o Banco Central, o saldo comercial deverá ser de pelo menos US$ 15 bilhões. No ano passado, as exportações superaram as importações em US$ 13,13 bilhões, o melhor resultado desde 1993, ano anterior à implementação do Real.


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