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GADO DOENTE
Estado sacrifica aproximadamente 355 cabeças com novo foco
Aftosa atrasará status sanitário de MS
DA AGÊNCIA FOLHA
Aproximadamente 355 cabeças
de gado foram sacrificadas no último final de semana em Japorã
(486 km de Campo Grande) em
decorrência da confirmação, na
semana passada, de um novo foco
de febre aftosa numa propriedade
rural no município.
Além dos 137 animais que faziam parte do rebanho no qual foram identificados sintomas da
doença (feridas na boca e nas patas), foi sacrificado também o gado das propriedades vizinhas, que
teve algum contato com os animais infectados.
A confirmação do novo foco pelo Ministério da Agricultura vai
atrasar em pelo menos três meses
a recuperação do status sanitário
de Mato Grosso do Sul. O Estado
tem um dos maiores rebanhos de
gado do país.
Pelas legislação da OIE (Organização Mundial para a Saúde Animal), só é possível reivindicar a
condição de zona livre de aftosa
com vacinação após seis meses do
último abate sanitário.
Desde outubro de 2005, quando
foi confirmado o primeiro foco da
doença, 56 países adotaram restrições para a compra de carne
brasileira. Alguns já retomaram
parcialmente a importação, mas
com restrições.
Para a Superintendência da
Agricultura em Mato Grosso do
Sul, o novo foco está dentro da
área considerada de risco -que
abrange os municípios de Japorã,
Eldorado e Mundo Novo- e não
deve atrapalhar a reintrodução de
animais sentinela (não vacinados) nas propriedades onde o
abate ocorreu há mais de 40 dias.
"A regra é a seguinte: quando se
tem um foco, tem que se fazer o
abate dos animais de propriedades contíguas independentemente de eles apresentarem ou não
sintomas", disse José Antônio Felício, superintendente da Agricultura no Estado.
Até o final desta semana está
prevista a chegada de 1.064 animais sentinelas não vacinados
que serão colocados em 19 propriedades de Japorã onde foram
confirmados focos da doença.
(SÍLVIA FREIRE)
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