São Paulo, sexta-feira, 25 de abril de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br

CAMINHO INVERSO
O cenário mundial do arroz fez o governo inverter a política neste ano. Em 2007, o governo entrou no mercado comprando produto para elevar os preços. Agora, diante da forte elevação, inicia leilões dos estoques oficiais para baixar os preços.

BOI EM ALTA
O boi gordo voltou a subir ontem em São Paulo. Pesquisa da Folha mostra que a arroba chegou a R$ 80. O aumento ocorre devido à menor oferta de bois para abate. Em 30 dias, houve alta de 5%.

RESERVA LEGAL
Os proprietários rurais paulistas poderão recompor a reserva de mata nativa usando espécies arbóreas exóticas (frutíferas ou não), intercalando com espécies nativas. O produtor terá prazo de oito anos. É o que determina a lei nº 12.927, publicada ontem no "Diário Oficial" do Estado. A proposta foi do deputado Valdomiro Lopes (PSB).

SOLUÇÃO DO PROBLEMA
A lei permitirá o plantio de seringueiras, eucaliptos, abacateiros ou mangueiras, intercalados com mata nativa.

MAIS UMA VEZ
O Brasil terá mais uma oportunidade para explicar as diferenças entre o álcool proveniente da cana e o do milho. Isso ocorrerá em plena Nova York, em evento promovido pela brasileira Datagro e pela Organização Internacional do Açúcar, no próximo mês.

OS TEMAS
O tema central do encontro será sobre as novas oportunidades que trarão álcool e açúcar. Legislação nos Estados Unidos, o impacto dos fundos nos mercados futuros e tendências de consumo também estarão em pauta.

MÃOS À OBRA
Francisco Turra, novo presidente da Abef (Associação Brasileira dos Exportadores de Frango), começa a colocar em prática o objetivo de abrir o mercado chinês para a avicultura. O assunto foi colocado na mesa de negociações nesta semana em encontro com Chen Duqing, embaixador da China, e Lu Yuzhong, cônsul comercial da China em São Paulo.

ASSUNTO PARA OMC
O Japão, importador de alimentos, pedirá à OMC que impeça os países produtores de restringir as exportações agrícolas. "O Japão quer regras eqüitativas para exportadores e importadores", disse Hiroaki Kojima, do Ministério da Agricultura, à Bloomberg.

O OUTRO LADO
O Japão quer amarras nas exportações dos países produtores, mas adota até 700% de sobretaxa nas importações em alguns produtos. Ou seja, subsidia e impõe pesadas barreiras nas importações daquilo que produz.


Texto Anterior: Credit Suisse tem primeiro prejuízo em cinco anos
Próximo Texto: Wesley Snipes é condenado a três anos por sonegação
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.