São Paulo, segunda-feira, 25 de maio de 2009

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Setor critica instabilidade no câmbio

DA REPORTAGEM LOCAL

Para a Fiesp, os dois setores cujas exportações cairão de forma mais acentuada neste ano são o de automóveis e o de bens de capital (fabricação de máquinas e equipamentos).
Na previsão da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a redução vai ficar próxima de 50%, com os embarques passando de 248 mil unidades no ano passado para 123 mil em 2009. Em valores, a queda deve ser de 38,8%, de US$ 13,9 bilhões para US$ 8,5 bilhões.
Ao contrário de outros tipos de indústria de manufatura, a automobilística não pode sair disputando mercado pelo mundo -as 18 marcas instaladas no Brasil obedecem às estratégias globais das suas corporações multinacionais. Criar inovações tecnológicas tanto para os produtos como para as linhas de montagem é a sua forma de competir.
A Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) estima que o setor venderá 15% menos ao exterior em 2009 em relação ao ano passado, quando suas exportações chegaram a US$ 10 bilhões.
"Não é só o dólar baixo que atrapalha. É a oscilação grande demais, que não permite nenhum planejamento", afirma Mario Mugnaini, diretor executivo de comércio exterior da entidade.
Além de criar máquinas que empreguem tecnologias sofisticadas, ele propõe que o setor explore a fabricação de dispositivos mais simples, os quais não interessam tanto aos outros países. (DG)


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