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Setor critica instabilidade no câmbio
DA REPORTAGEM LOCAL
Para a Fiesp, os dois setores cujas exportações
cairão de forma mais acentuada neste ano são o de
automóveis e o de bens de
capital (fabricação de máquinas e equipamentos).
Na previsão da Anfavea
(Associação Nacional dos
Fabricantes de Veículos
Automotores), a redução
vai ficar próxima de 50%,
com os embarques passando de 248 mil unidades
no ano passado para 123
mil em 2009. Em valores,
a queda deve ser de 38,8%,
de US$ 13,9 bilhões para
US$ 8,5 bilhões.
Ao contrário de outros
tipos de indústria de manufatura, a automobilística não pode sair disputando mercado pelo mundo
-as 18 marcas instaladas
no Brasil obedecem às estratégias globais das suas
corporações multinacionais. Criar inovações tecnológicas tanto para os
produtos como para as linhas de montagem é a sua
forma de competir.
A Abimaq (Associação
Brasileira da Indústria de
Máquinas e Equipamentos) estima que o setor
venderá 15% menos ao exterior em 2009 em relação
ao ano passado, quando
suas exportações chegaram a US$ 10 bilhões.
"Não é só o dólar baixo
que atrapalha. É a oscilação grande demais, que
não permite nenhum planejamento", afirma Mario
Mugnaini, diretor executivo de comércio exterior da
entidade.
Além de criar máquinas
que empreguem tecnologias sofisticadas, ele propõe que o setor explore a
fabricação de dispositivos
mais simples, os quais não
interessam tanto aos outros países.
(DG)
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