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Buscas on-line serão "sensitivas", diz Microsoft
DA ENVIADA ESPECIAL A CANNES
Um sistema de buscas que
realmente entende o que o
usuário quer. Que, em vez de se
basear em palavras, age pelo
tom da voz, pelo jeito da pessoa,
por suas necessidades.
Essa foram algumas promessas de Steve Ballmer, presidente da Microsoft, aos publicitários que participam do festival
de Cannes, sobre o recém-lançado sistema de buscas Bing.
"Algumas das ferramentas
tecnológicas que estamos testando e que caminham no sentido de ter uma interface mais
natural com o usuário estarão
no Bing", disse.
Ballmer desafiou-os a anunciar no Bing. Segundo ele, os resultados vão superar os do Google. O avanço do executivo sobre o tema faz sentido do ponto
de vista dos números. O segmento de entretenimento movimentou US$ 8 bilhões em
2008. Com suas ferramentas
tecnológicas ou serviços como
o MSN, o XBox e seus serviços
on-line, a Microsoft obteve
US$ 3,2 bilhões desse total.
Ballmer fez diferentes comparações sobre a Microsoft dos
últimos e a dos próximos dez
anos. A conclusão é que, apesar
da base tecnológica, a Microsoft é cada vez mais uma empresa de entretenimento.
"Há dez anos, não sabíamos
nada sobre propaganda e internet e tínhamos um perfil mais
estreito, mesmo com muita
ambição", disse Ballmer. "Continuamos a ter muita ambição,
mas nosso entendimento e
comprometimento sobre entretenimento e publicidade é
muito maior."
Ballmer fez algumas apostas
para os próximos dez anos. E
lançou uma pergunta à plateia:
o mercado de publicidade será
maior ou menor no período?
Com a comunicação mudando
numa velocidade gigantesca,
ninguém pode saber, disse.
Outra aposta de Ballmer é
que a interação com o computador, o telefone e a TV mudará
radicalmente. Mecanismos de
reconhecimento de voz e sensores variados mudarão o jeito
de as pessoas lidarem com máquinas. "Estamos tentando fazer com que os sistemas de buscas realmente entendam o que
está sendo procurado", disse.
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