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Renda está estabilizada
da Reportagem Local
A renda dos trabalhadores
também se manteve estável em
maio em comparação com
abril. O rendimento médio está
em R$ 859,00, de acordo com a
pesquisa do Seade/Dieese.
O resultado foi pior nas indústrias, com queda de 2,2%
nos salários, e melhor no comércio e nos serviços, com
reajustes de 1,8% e 1,1% no
rendimento. Trabalhadores
sem carteira assinada perderam mais (-4,9%) do que os em
situação regularizada (-0,2%).
A tendência de estagnação
nos salários se deve ao ritmo
lento de crescimento da economia. O rendimento médio real
dos assalariados caiu 3,9% em
um ano. "Estamos limitados
pelo crescimento nanico da
economia", diz Sérgio Mendonça, do Dieese.
Às vésperas de completar
quatro anos, o Plano Real continua apresentando um saldo
favorável em relação à renda
dos assalariados, mas o resultado vem piorando.
O rendimento médio dos trabalhadores foi de R$ 859 em
abril de 98, contra R$ 791,00,
no mesmo período de 1994. O
aumento da renda foi resultado de dois anos de crescimento
nos salários.
De 1997 para cá, os salários
começaram a cair ou ficar estagnados. O melhor resultado
registrado pela pesquisa ocorreu em abril de 97, quando o
rendimento médio bateu em
R$ 894,00, ou R$ 35,00 a mais
do que o apurado esse mês.
Em maio, também ficaram
praticamente estáveis os salários máximos recebidos pelos
mais pobres (-0,2%) e o rendimento mínimo dos 10% mais
ricos (-0,1%), de acordo com o
levantamento.
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