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PETRÓLEO
Opep anuncia
que vai cortar
mais 725 mil
barris diários
das agências internacionais
A Opep (Organização dos Países
Exportadores de Petróleo) confirmou ontem, em Viena (Áustria),
que vai cortar mais 725 mil barris
de sua produção diária.
Países que não integram a Opep,
como Rússia e Omã, também aderiram ao acordo, que tem como
objetivo diminuir a oferta do produto para deter a queda do preço.
O petróleo no mercado internacional registra baixa de mais de
30% desde novembro.
Analistas dizem que a Opep deveria ter anunciado cortes de ao
menos 2 bilhões de barris de sua
produção diária. Existe também a
desconfiança de que os países não
vão realmente cumprir o acordo.
"Há um certo ceticismo no mercado. Estima-se que a Opep não
vai cumprir os números prometidos", afirmou Tom Bentz, vice-presidente da companhia de
energia Cresvale International, em
Nova York.
Em março, a Opep também
anunciou cortes de 1,7 milhão de
barris diários. Analistas afirmam
que os países só cumpriram 80%
dessa meta.
O ministro da Energia da Venezuela, Erwin Arrieta, disse que as
medidas anunciadas em Viena
não terão efeito imediato.
Arrieta estima que, até o final do
ano, o preço do petróleo deve chegar a cerca de US$ 19 o barril, valor que ele considera mais apropriado.
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