São Paulo, terça-feira, 25 de julho de 2000


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FINANÇAS
Banco dos EUA recomenda investimento no Brasil
Bolsa de SP deve crescer 30% até dezembro, diz Morgan Stanley

VANESSA ADACHI
DA REPORTAGEM LOCAL

A Bolsa de Valores de São Paulo poderá subir 30% até o final deste ano. É o que calcula um dos mais conceituados bancos de investimento de Wall Street, o Morgan Stanley Dean Witter.
Em relatório divulgado ontem, o estrategista para a América Latina do Morgan, Ian Laming, faz prognósticos muito otimistas sobre a economia brasileira e, em consequência, recomenda que os investidores comprem mais ações de empresas brasileiras.
Laming recomenda que os investidores destinem ao Brasil 44,3% dos recursos reservados para Bolsas latino-americanas. Em seu relatório anterior, ele recomendava que a Bolsa brasileira absorvesse 37,5% do total aplicado em Bolsas da região.
Trocando em miúdos, o Morgan aumentou o peso dos papéis brasileiros e, em contrapartida, reduziu o espaço de outros países.
Perderam espaço Chile, Argentina, México, Peru e Venezuela. O único que ganhou espaço além do Brasil foi a Colômbia, mas em proporções bem menores.
Segundo Laming, os quatro ingredientes que costumam ser determinantes do bom desempenho do mercado acionário estão presentes no Brasil no momento: baixas taxas de juro, crescimento do crédito, crescimento do PIB e do ganho das empresas, além de investimentos migrando de títulos de renda fixa para ações.
O estrategista acredita que a taxa de juro básica (Seli) estará em 11% ao ano no final de 2001, que o déficit fiscal estará em 2,5% do PIB e que a inflação cairá para menos de 5% no mesmo prazo.
Entre os setores negociados na Bolsa brasileira, o bancário é o que deve receber a maior parte dos novos recursos dos investidores, segundo a recomendação do Morgan. O setor de telecomunicações também foi destacado.


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