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FINANÇAS
Banco dos EUA recomenda investimento no Brasil
Bolsa de SP deve crescer 30% até dezembro, diz Morgan Stanley
VANESSA ADACHI
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bolsa de Valores de São Paulo
poderá subir 30% até o final deste
ano. É o que calcula um dos mais
conceituados bancos de investimento de Wall Street, o Morgan
Stanley Dean Witter.
Em relatório divulgado ontem,
o estrategista para a América Latina do Morgan, Ian Laming, faz
prognósticos muito otimistas sobre a economia brasileira e, em
consequência, recomenda que os
investidores comprem mais ações
de empresas brasileiras.
Laming recomenda que os investidores destinem ao Brasil
44,3% dos recursos reservados
para Bolsas latino-americanas.
Em seu relatório anterior, ele recomendava que a Bolsa brasileira
absorvesse 37,5% do total aplicado em Bolsas da região.
Trocando em miúdos, o Morgan aumentou o peso dos papéis
brasileiros e, em contrapartida,
reduziu o espaço de outros países.
Perderam espaço Chile, Argentina, México, Peru e Venezuela. O
único que ganhou espaço além do
Brasil foi a Colômbia, mas em
proporções bem menores.
Segundo Laming, os quatro ingredientes que costumam ser determinantes do bom desempenho
do mercado acionário estão presentes no Brasil no momento: baixas taxas de juro, crescimento do
crédito, crescimento do PIB e do
ganho das empresas, além de investimentos migrando de títulos
de renda fixa para ações.
O estrategista acredita que a taxa de juro básica (Seli) estará em
11% ao ano no final de 2001, que o
déficit fiscal estará em 2,5% do
PIB e que a inflação cairá para
menos de 5% no mesmo prazo.
Entre os setores negociados na
Bolsa brasileira, o bancário é o
que deve receber a maior parte
dos novos recursos dos investidores, segundo a recomendação do
Morgan. O setor de telecomunicações também foi destacado.
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