São Paulo, domingo, 25 de julho de 2004

Próximo Texto | Índice

PAINEL S.A.

Luz no túnel
O consumo de cimento, forte indicador de atividade na construção civil, aumentou 4,95% em junho, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Parece pouco, mas é uma luz no fim do túnel. Em 2003, o consumo caiu 11%.

Tudo são flores
As exportações da floricultura nacional atingiram o recorde histórico de US$ 2,49 milhões, o maior valor mensal já comercializado pelo país. O impulso vem de projeto da Apex-Brasil em parceria com a Ibraflor, que conquistou o mercado europeu e começa a ganhar os EUA.

Segunda chamada
A Fiesp reunirá empresários paulistas para discutir a ascensão chinesa no mercado mundial pela segunda vez no ano. Um seminário em agosto tratará do impacto daquele país na indústria nacional. Prevê-se o fim da euforia sobre a China.

Ouro
O Brasil lidera a reciclagem de embalagens longa vida entre as nações em desenvolvimento, segundo o Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem). Iguala-se a outros países da Europa em plástico e destaca-se na reciclagem de papelão e latas de aço e de alumínio.

Beleza
A marca internacional de maquiagem MAC vai abrir a quinta loja em apenas dois anos de operação no Brasil. Será no Fashion Mall, no Rio de Janeiro.

Liderança
A HHP Brasil, filial da fabricante americana de leitores de código de barras, já ocupa o primeiro lugar em vendas da empresa na América Latina, superando até o México. Só no primeiro trimestre, as vendas no Brasil cresceram 30%.

Saúde
O Hospital Israelita Albert Einstein, no Morumbi, em São Paulo, inaugura uma ala de geriatria exclusiva, com infra-estrutura para casos de alta complexidade. O modelo, que só existia no exterior, envolveu investimentos na casa dos R$ 5 milhões.

ANÁLISE

Regulação

O projeto que tramita no Congresso Nacional para fixar normas para as agências reguladoras, da forma como está, aumenta as incertezas em relação às regras para os investimentos, avalia Maurício Mendonça, coordenador de Competitividade Industrial da CNI.
"As concessões para os serviços públicos devem ser baseadas em estudos técnicos, e não em opções políticas", afirma Mendonça.
Ele afirma que é necessário aperfeiçoar o marco regulatório, mas sem realizar mudanças profundas a ponto de modificar as regras do sistema.
A CNI está estudando propostas para modificar o projeto que serão discutidas em um seminário, em agosto, com representantes do governo, participantes internacionais e parlamentares.
"É necessária uma profunda discussão sobre a questão do investimento privado", diz.

E-mail - guilherme.barros@uol.com.br



Próximo Texto: Gravação revela atrito entre Furlan e Lessa
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.