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Indústria se diz preocupada com concessão no setor
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Confederação Nacional da
Indústria (CNI) informou ontem que as negociações da Rodada Doha, da Organização
Mundial do Comércio, causam
preocupação ao setor no Brasil
por conta das concessões que o
Itamaraty discute para a abertura do mercado de bens manufaturados para a entrada de
produtos de países desenvolvidos.
"Para o Brasil, um resultado
positivo da rodada, significará
ganhos para o agronegócio. O
setor industrial preocupa-se
com a contrapartida que estaria sendo exigida em termos de
acesso a mercado", diz nota divulgada pela confederação.
Segundo o texto, a CNI quer
abertura que não prejudique a
produção nacional. Por isso,
"tem reiterado ao governo que
é fundamental que os resultados sejam equilibrados e que
não só haja maior acesso a mercados para os produtos agrícolas, mas também a eliminação
das distorções nas regras comerciais e níveis de abertura
comercial condizentes com as
necessidades e o estágio da indústria brasileira". Segundo a
CNI, o único número apresentado formalmente foi a proposta dos EUA de limitar a US$ 15
bilhões anuais os subsídios
agrícolas domésticos.
Mas a proposta dos EUA tem
uma condicionante: a abertura
de mercados emergentes aos
produtos industriais fabricados
pelas nações ricas. A condição
tem apoio de europeus, que
pressionam pela abertura industrial, mas não cedem em relação tarifas agrícolas.
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