São Paulo, quarta-feira, 25 de setembro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Calote brasileiro não é inevitável, diz S&P

DA REPORTAGEM LOCAL

Um calote da dívida brasileira em 2003 pode ser evitado, independentemente de quem vença as eleições presidenciais, segundo a agência de classificação de risco Standard & Poor's. Mesmo assim, a S&P crê que haverá um crescimento no número de países em "default" no ano que vem.
"Não nos parece que um calote brasileiro seja inevitável", afirmou David Beers, diretor-gerente do grupo de classificação de risco da S&P durante uma conferência telefônica.
Ainda assim, a agência espera que a situação fique mais delicada no ano que vem do que em 2002 e que uma guerra no Iraque possa levar mais países a um estado de insolvência.
Até agora, neste ano, a Standard & Poor's já contabilizou seis países em "default" (calote), contra apenas um no ano passado: o da Argentina.
Segundo a Standard & Poor's, as tentativas do FMI (Fundo Monetário Internacional) de estabelecer um método de gerenciamento de calotes não deverão funcionar como o esperado. Para a agência, um sistema como esse não diminuirá a frequência -e muito menos a duração- desses problemas.


Texto Anterior: Dólar ainda não inclui Lula e pode ir a R$ 5, diz Wall Street
Próximo Texto: Santander pode vender participação em firmas
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.