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Calote brasileiro não é inevitável, diz S&P
DA REPORTAGEM LOCAL
Um calote da dívida brasileira
em 2003 pode ser evitado, independentemente de quem vença as
eleições presidenciais, segundo a
agência de classificação de risco
Standard & Poor's. Mesmo assim, a S&P crê que haverá um
crescimento no número de países
em "default" no ano que vem.
"Não nos parece que um calote
brasileiro seja inevitável", afirmou David Beers, diretor-gerente
do grupo de classificação de risco
da S&P durante uma conferência
telefônica.
Ainda assim, a agência espera
que a situação fique mais delicada
no ano que vem do que em 2002 e
que uma guerra no Iraque possa
levar mais países a um estado de
insolvência.
Até agora, neste ano, a Standard
& Poor's já contabilizou seis países em "default" (calote), contra
apenas um no ano passado: o da
Argentina.
Segundo a Standard & Poor's,
as tentativas do FMI (Fundo Monetário Internacional) de estabelecer um método de gerenciamento de calotes não deverão
funcionar como o esperado. Para
a agência, um sistema como esse
não diminuirá a frequência -e
muito menos a duração- desses
problemas.
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