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BC age pela 3ª vez contra crise de crédito
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Na quinta-feira da semana passada, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, foi a Nova York para encontros
com investidores e membros do Federal Reserve (o
BC dos EUA). Em entrevista a jornalistas, Meirelles tentou tranqüilizar o
mercado e disse que não
havia problemas de liquidez nos bancos brasileiros.
"O BC está monitorando
a liquidez do sistema permanentemente. A liquidez
em real continua normal,
devido às condições de
bom funcionamento da
economia brasileira. Existe uma questão de liquidez
em dólares, na medida em
que existe um problema
de liquidez do sistema financeiro americano, que é
o grande provedor de dólares", disse, na ocasião.
Ontem, o BC agiu justamente para resolver um
problema que Meirelles
havia dito não existir naquele dia: a falta de liquidez, ou seja, a falta de reais
para cobrir as necessidades de financiamento de
curto prazo dos bancos.
A mudança nas regras
do recolhimento compulsório, porém, não foi a primeira medida do BC para
minimizar os efeitos da
crise internacional no
Brasil. A principal delas
ocorreu na sexta-feira,
quando o BC voltou a vender dólares no mercado de
câmbio, algo que não
acontecia desde 2003.
No mesmo dia, o BC colocou em audiência pública uma proposta de tornar
mais rígidas as regras dos
sistemas de avaliação de
risco de crédito dos bancos. Ao anunciar a ação, o
BC ressaltou que uma melhor fiscalização no setor
ajudará a evitar a ocorrência, no Brasil, de crises semelhantes à dos EUA.
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