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TRABALHO
Metalúrgicos da Força vão parar hoje 27 fábricas
Bancário do setor privado insistirá na reivindicação de 19% de reajuste
DA REPORTAGEM LOCAL
Mesmo após a decisão do TST
(Tribunal Superior do Trabalho)
de conceder reajuste de 8,5% e
abono de R$ 1.000 para os funcionários dos bancos públicos, os
bancários insistem em pedir 19%
de reajuste salarial e R$ 1.500 de
abono na negociação marcada
para hoje com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).
É a primeira reunião entre bancos do setor privado e empregados depois de a categoria parar
por 30 dias. A greve foi encerrada
há cerca de duas semanas.
"Esperamos que os bancos tenham sensatez e que apresentem
uma proposta melhor do que
aquela que já foi rejeitada", diz
Luiz Claudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários
de São Paulo (CUT).
A proposta recusada a que ele se
refere prevê reajuste de 8,5% a
12,77%, dependendo da faixa salarial e pagamento de lucros -foi
feita pela Fenaban após três meses
de negociação. Essa oferta serviu
de base para o TST determinar o
reajuste dos bancários da Caixa
Econômica Federal e do Banco do
Brasil na última quinta-feira.
Metalúrgicos
Os metalúrgicos da Força Sindical fazem greve por tempo indeterminado, a partir de hoje, em 27
empresas do grupo 10 (indústrias
de mecânica, estamparia, entre
outras). Na sexta-feira, recusaram
o reajuste feito pelo setor (8%) e
pedem reposição da inflação mais
4% de aumento (10% de reajuste).
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