São Paulo, segunda-feira, 25 de outubro de 2004

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TRABALHO

Metalúrgicos da Força vão parar hoje 27 fábricas

Bancário do setor privado insistirá na reivindicação de 19% de reajuste

DA REPORTAGEM LOCAL

Mesmo após a decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho) de conceder reajuste de 8,5% e abono de R$ 1.000 para os funcionários dos bancos públicos, os bancários insistem em pedir 19% de reajuste salarial e R$ 1.500 de abono na negociação marcada para hoje com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).
É a primeira reunião entre bancos do setor privado e empregados depois de a categoria parar por 30 dias. A greve foi encerrada há cerca de duas semanas.
"Esperamos que os bancos tenham sensatez e que apresentem uma proposta melhor do que aquela que já foi rejeitada", diz Luiz Claudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo (CUT).
A proposta recusada a que ele se refere prevê reajuste de 8,5% a 12,77%, dependendo da faixa salarial e pagamento de lucros -foi feita pela Fenaban após três meses de negociação. Essa oferta serviu de base para o TST determinar o reajuste dos bancários da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil na última quinta-feira.

Metalúrgicos
Os metalúrgicos da Força Sindical fazem greve por tempo indeterminado, a partir de hoje, em 27 empresas do grupo 10 (indústrias de mecânica, estamparia, entre outras). Na sexta-feira, recusaram o reajuste feito pelo setor (8%) e pedem reposição da inflação mais 4% de aumento (10% de reajuste).


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