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São Paulo, terça-feira, 25 de novembro de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Papéis do setor subiram com força; alta de 2,3% levou Bolsa a novo recorde, aos 19.690 pontos

Ações de elétricas dão fôlego à Bovespa


DA REPORTAGEM LOCAL

A Bolsa de Valores de São Paulo abriu a semana com forte alta de 2,30% e alcançou mais uma pontuação recorde. Ontem a Bolsa fechou aos 19.690 pontos. No ano, a alta da Bovespa é de 74,7%.
Quem investiu R$ 5.000,00 no último dia do ano passado em uma carteira formada por ações iguais às do Ibovespa tem hoje R$ 8.735,00.
Atentos ao novo modelo para o setor elétrico, os investidores têm procurado as ações de geradoras e distribuidoras de energia. Ontem os papéis do setor voltaram a subir com força. Os cinco maiores ganhos do dia ficaram com as elétricas, o que fez o IEE (índice do setor) disparar 6,4% ontem.
As ações com direito a voto (ON) da Light foram as que mais subiram (11,8%) no pregão de ontem. Em seguida vieram as ações preferenciais da Cesp, com alta de 8,6%.
O mercado de ações também recebeu novo ânimo com a expectativa de que a agência de classificação de risco Standard & Poor's aumentará em breve a nota atribuída ao Brasil.
O corte de 1,5 ponto percentual na taxa básica de juros, para 17,5% ao ano, na semana passada, deu mais ânimo a um mercado acionário que vinha forte há meses.
Quando os juros recuam, como têm acontecido nos últimos meses, as aplicações que os acompanham -como os fundos DI- perdem rentabilidade. Com isso, a tendência é que, mesmo com riscos maiores, seja mais interessante para o investidor procurar o mercado de ações.
Apenas os papéis preferenciais da Net sofreram perdas significativas no pregão de ontem. A ação preferencial da empresa caiu 5,9%. Esse papel historicamente oscila muito, com os investidores sempre especulando com o futuro das dívidas da empresa.

Otimismo
Os C-Bonds também deram sequência à boa fase pela qual passam. Os títulos da dívida externa brasileira alcançaram mais uma vez um valor recorde. Ontem subiram 0,26% para encerrar as operações a US$ 0,9638.
O dólar teve um dia apático, bem diferente da euforia que tem tomado conta da Bolsa, e fechou praticamente estável diante do real. A moeda norte-americana foi vendida a R$ 2,921 no fim das operações.
(FABRICIO VIEIRA)


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