DA REDAÇÃO

O socorro de US$ 20 bilhões ao Citigroup repercutiu também no preço do petróleo. A commodity, que acumulava seguidas desvalorizações, reagiu e fechou ontem em alta de 8,23% em relação ao pregão anterior, com o barril a US$ 54,50 em Nova York. O anúncio da equipe econômica de Barack Obama, a desvalorização do dólar e a ameaça de corte na produção também influíram.
Na semana passada, abaixo dos US$ 50, o petróleo chegou ao seu menor valor em quatro anos. Em 3 de julho, o barril chegou a US$ 145,29.
Os analistas crêem num alívio circunstancial, como já ocorreu em outros dias de ânimo nas Bolsas.
A desvalorização do dólar ante algumas moedas (tornando os preços mais atrativos) e o anúncio da equipe econômica de Barack Obama também influenciaram o mercado. "A falta de clareza de quem irá pilotar a economia americana é o que realmente machuca", disse o analista Victor Shum.
Influi ainda a nova ameaça da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) de cortar a oferta, embora o cartel, que controla 40% da produção, não tenha conseguido o que desejava em investidas recentes.