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Renováveis são quase metade da matriz do país
DO ENVIADO A FLORIANÓPOLIS
O Brasil tem quase metade
de sua matriz energética representada por fontes de
energia renováveis, um número superior à média mundial, mas a participação de
fontes alternativas como a
eólica, a solar ou a geotérmica é praticamente nula.
Segundo os mais recentes
dados oficiais disponíveis, as
fontes renováveis somavam
46,4% da matriz energética
nacional em 2007. O maior
peso nessa categoria veio da
cana-de-açúcar, que respondeu por 16% da oferta interna de energia, seguida pela
biomassa (basicamente lenha e carvão vegetal), com
15,6%, e pela energia hidráulica e eletricidade (14,7%).
O petróleo e seus derivados, entretanto, ainda representavam o grosso da oferta
interna de energia, com uma
participação de 36,4%. Entre
as demais fontes não-renováveis, o gás natural teve
9,3%; o carvão mineral, 6,2%;
e o urânio, 1,4%.
A eólica apareceu apenas
quando se falou da oferta interna de energia elétrica, em
que apareceu com 0,1% (a de
origem hídrica teve fatia de
77%). No auge do apagão elétrico, em 2001, chegou-se a
criar um incentivo para a
instalação de até 1.100 MW
de energia gerada a partir do
vento, mas pouquíssimos
projetos avançaram.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, tem sinalizado incentivos fiscais
para o desenvolvimento das
energias eólica e solar no
país. O petróleo, no entanto,
dificilmente deixará o posto
de principal combustível para a economia brasileira. Sobretudo após a descoberta de
reservas gigantescas do produto no litoral brasileiro, nas
chamadas camadas pré-sal.
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