São Paulo, segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

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Novos cortes podem ocorrer no 2º trimestre

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Embora alguns governadores já tenha anunciado corte de gastos devido à crise, a maioria dos Estados deve esperar o fim do primeiro trimestre para definir os ajustes no orçamento de 2009.
As secretarias estaduais de Fazenda já fazem contas para saber quanto será necessário contingenciar, mas a expectativa é que a economia melhore a partir de abril e não seja necessário rever as despesas.
O secretário da Fazenda de Minas, Simão Cirineu, explica que a receita prevista no Orçamento estadual deve aumentar 7% em relação a 2008, chegando a R$ 23,6 bilhões. Se a economia crescer cerca de 2% e a inflação não passar de 5%, o secretário diz que a meta será cumprida.
No Rio Grande do Sul, as despesas de custeio serão contingenciadas em R$ 120 milhões no início do ano. "Preservaremos os recursos de investimento e, se a arrecadação melhorar, liberaremos o custeio no segundo semestre", diz Ricardo Englert, secretário da Fazenda.
O secretário Joaquim Levy, do Rio de Janeiro, estima os cortes necessários em R$ 500 milhões mas avisa que "pode ser bem mais", dependendo da frustração ou não de receitas extraordinárias.
No começo do mês, o governo de São Paulo congelou, por decreto, R$ 1,569 bilhão de suas despesas. Na Bahia, a expectativa é de um primeiro trimestre ruim na arrecadação.


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