São Paulo, segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

"Superciclo" das commodities não acabou, diz banco

DA BLOOMBERG

O "superciclo" das commodities não acabou, e os preços dessas matérias-primas deverão subir no segundo semestre, puxados pela valorização dos metais preciosos e dos produtos agrícolas num momento de aceleração do crescimento da economia mundial, segundo o Credit Suisse Group.
Os preços do ouro deverão reeditar a alta recorde de 26 anos alcançada no ano passado, de US$ 730 a onça, até o final de 2007, disse Philipp Vorndran, estrategista de investimentos da divisão de administração de ativos do banco, sediado em Zurique.
O milho, o trigo e o açúcar deverão subir 50% nos próximos três anos, previu ele.
"Os investidores estavam recentemente muito pessimistas com relação às commodities, mas estão instaurados os fundamentos econômicos [relação oferta/demanda] para termos uma alta dos preços em período posterior deste ano", disse Vorndran. "O superciclo das commodities não acabou", acrescentou o estrategista do banco suíço.

Queda em 2006
Os preços das commodities medidos pelo Índice Reuters/ Jefferies CRB recuaram 7,4% no ano passado, encerrando uma alta iniciada em 2001, uma vez que o aumento dos estoques mundiais deprimiu os preços do petróleo, do cobre e de outras matérias-primas a partir de seus níveis recorde.
"As commodities vão ganhar destaque novamente, por motivos positivos, no segundo semestre de 2007, se não antes", disse o banco em comunicado divulgado neste mês.
Os retornos gerados pelas commodities deverão alcançar, em média, de 7,5% a 8% ao ano nos próximos três anos.
Outros bancos antecipam um rendimento menor no período, de até 6%, disse Vorndran.


Texto Anterior: FGTS com ação da empresa rendeu bem em 2006
Próximo Texto: Poupança renderá menos se cálculo mudar
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.