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"Superciclo" das commodities não acabou, diz banco
DA BLOOMBERG
O "superciclo" das commodities não acabou, e os preços
dessas matérias-primas deverão subir no segundo semestre,
puxados pela valorização dos
metais preciosos e dos produtos agrícolas num momento de
aceleração do crescimento da
economia mundial, segundo o
Credit Suisse Group.
Os preços do ouro deverão
reeditar a alta recorde de 26
anos alcançada no ano passado,
de US$ 730 a onça, até o final de
2007, disse Philipp Vorndran,
estrategista de investimentos
da divisão de administração de
ativos do banco, sediado em
Zurique.
O milho, o trigo e o açúcar deverão subir 50% nos próximos
três anos, previu ele.
"Os investidores estavam recentemente muito pessimistas
com relação às commodities,
mas estão instaurados os fundamentos econômicos [relação
oferta/demanda] para termos
uma alta dos preços em período
posterior deste ano", disse
Vorndran. "O superciclo das
commodities não acabou",
acrescentou o estrategista do
banco suíço.
Queda em 2006
Os preços das commodities
medidos pelo Índice Reuters/
Jefferies CRB recuaram 7,4%
no ano passado, encerrando
uma alta iniciada em 2001, uma
vez que o aumento dos estoques mundiais deprimiu os
preços do petróleo, do cobre e
de outras matérias-primas a
partir de seus níveis recorde.
"As commodities vão ganhar
destaque novamente, por motivos positivos, no segundo semestre de 2007, se não antes",
disse o banco em comunicado
divulgado neste mês.
Os retornos gerados pelas
commodities deverão alcançar,
em média, de 7,5% a 8% ao ano
nos próximos três anos.
Outros bancos antecipam
um rendimento menor no período, de até 6%, disse Vorndran.
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