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Dados dos EUA e PIB do Brasil dominam a semana
Números do crescimento americano serão divulgados
DA REPORTAGEM LOCAL
Importantes dados da economia norte-americana estarão
no foco das atenções de analistas e investidores nesta semana. No Brasil, a agenda deve ser
dominada pela divulgação do
PIB (Produto Interno Bruto)
do último trimestre do ano, na
quarta-feira, que definirá o
crescimento no primeiro governo Lula.
Dados relativos ao desempenho do PIB no quarto trimestre
dos Estados Unidos também
serão divulgados na semana.
A apresentação do PCE (indicador de gastos com consumo
pessoal nos EUA) de janeiro, na
quinta-feira, é o evento mais
relevante no campo econômico
nos próximos dias.
O PCE é acompanhado de
perto pelo Fed (Federal Reserve, o BC americano), como um
sinalizador do ritmo de aquecimento da economia. Em dezembro, o núcleo do PCE registrou pequena elevação de 0,1%,
ficando abaixo das projeções do
mercado, que eram de alta de
0,2%. A expectativa do mercado aponta novamente para que
o resultado fique em 0,2%.
Assim, qualquer surpresa
(favorável ou não) poderá mexer com o mercado global, que
tentará antecipar possíveis atitudes do Fed.
O próximo encontro do Federal Reserve ocorrerá apenas
nos dias 20 e 21 de março. O
mercado espera que, nesse encontro, a taxa básica americana
seja mantida em 5,25% anuais.
Apenas para a reunião da autoridade monetária norte-americana agendada para o
mês de maio é que se espera
que seja possível uma redução
nos juros dos EUA -cerca de
30% do mercado confia nessa
possibilidade.
No último dia 21, foi conhecido o resultado do CPI (índice
de preços ao consumidor dos
EUA, na sigla em inglês), que
teve alta de 0,2% em janeiro.
Dados econômicos que fortaleçam a possibilidade de os juros caírem nos EUA ainda neste primeiro semestre tendem a
favorecer o desempenho dos
ativos (como títulos da dívida e
ações) de países emergentes.
Amanhã o mercado conhecerá o índice de confiança do consumidor norte-americano.
Também será divulgado o índice do setor manufatureiro levantado pelo Fed regional de
Richmond.
No dia seguinte, na quarta-feira, vai ser apresentado o indicador de venda de novas moradias nos EUA -importante
indicador de aquecimento da
maior economia do mundo.
Na semana passada, foi conhecida a ata da última reunião
do Fed. O documento, que
trouxe explicações para a manutenção da taxa básica americana em 5,25% anuais, na reunião realizada nos últimos dois
dias do mês passado, não apresentou novidades.
Os diretores do Fed seguem
com "alguma preocupação" em
relação ao quadro inflacionário
do país.
Inflação
No Brasil, a semana terá na
divulgação do IPCA-15, amanhã, um dado relevante. Isso
por que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) é o
índice utilizado pelo Banco
Central para monitorar a meta
oficial de inflação. Mas ninguém projeta que o indicador
parcial de inflação traga surpresas suficientes para sacudir
o mercado financeiro.
O mercado tem diminuído
suas projeções para o IPCA
acumulado em 2007 a cada semana. No dia 16 -última pesquisa feita pelo BC com representantes do mercado- mostrava projeção de que o IPCA
acumulado em 2007 ficará em
3,94%. Um mês antes, a previsão era de inflação de 4,07%.
Quanto menor o IPCA, maiores as chances de a taxa básica
da economia, a Selic, que está
em 13% ao ano, ser reduzida.
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