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Senado dos EUA teme a conta do
Iraque e reduz corte nos impostos
DA REDAÇÃO
O Senado dos Estados Unidos,
temendo um aumento no déficit
público em consequência dos
gastos da guerra contra o Iraque,
decidiu cortar pela metade o pacote de estímulo econômico do
governo Bush, que previa uma redução de impostos estimada em
US$ 726 bilhões ao longo dos próximos dez anos. Agora, os senadores querem que a redução não
passe de US$ 350 bilhões.
A decisão cancela um acordo fechado na semana passada, que reduzia em US$ 100 bilhões o pacote
proposto por Bush. O projeto do
presidente estabelecia a antecipação de cortes em impostos já
aprovados no ano passado e previa a eliminação dos impostos sobre dividendos de investimentos
em ações.
O pacote de Bush despertou a
crítica de oposicionistas. Para
eles, o projeto não estimularia a
atividade no curto prazo e apenas
deterioraria o Orçamento do país,
o que reduziria a capacidade do
governo de investir em seguridade social, em saúde e em outros
serviços públicos.
Os democratas, de oposição, defendiam que a redução de impostos não excedesse US$ 350 bilhões. Eles só conseguiram mudar
a decisão da semana anterior e
sair vitoriosos da disputa depois
que três senadores republicanos
mudaram de opinião e preferiram não apoiar a proposta de sua
bancada. Após as eleições do ano
passado, os republicanos passaram a ter maioria no Senado.
Por 51 votos a 48, os senadores
aprovaram ontem a inclusão da
mudança no projeto de Orçamento para 2004. A emenda ao
projeto conseguiu o apoio da
maioria do Senado um dia após
Bush ter encaminhado o pedido
de uma verba extra de quase US$
75 bilhões para bancar os custos
da campanha militar.
Com agências internacionais
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