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Suposto levante contra Saddam dá
novo ânimo a mercados mundiais
DA REDAÇÃO
A notícia de um suposto levante
popular contra Saddam Hussein
na cidade de Basra, a maior do sul
do Iraque, melhorou o ânimo dos
mercados mundiais ontem. As
principais Bolsas encerraram em
alta, enquanto as cotações do petróleo voltaram a cair.
De acordo com oficiais britânicos, os moradores da segunda
mais populosa cidade iraquiana
estariam se insurgindo contra
Saddam, o que facilitaria a campanha militar. O governo iraquiano desmentiu a notícia.
A cotação do barril de petróleo
recuou 2,4% na Bolsa Mercantil
de Nova York, encerrando o dia a
US$ 27,97. Em Londres, o barril
do tipo Brent encerrou o dia a
US$ 24,81, com queda de 4,91%.
Anteontem, devido aos contratempos sofridos pelas forças anglo-americanas no fim de semana, as cotações haviam disparado.
O suposto levante também favoreceu as Bolsas. O índice Dow
Jones da Bolsa de Nova York fechou com alta de 0,8%. A Nasdaq
subiu 1,55%. Na Europa, o maior
ganho ocorreu em Frankfurt,
com alta de 3,4%. Londres ganhou 0,5% e Paris, 2,5%.
O economista-chefe do Morgan
Stanley, Stephen Roach, afirmou,
em relatório destinado aos clientes do banco de investimentos
norte-americano, que a guerra no
Iraque põe sob ameaça todo o
processo de globalização e que isso pode desencadear uma recessão mundial.
Para Roach, o governo norte-americano "fracassou em purgar
os excessos da bolha" da década
passada e "continuará a se frustar
com a tentativas de estimular a
economia". "E, em um mundo
centrado nos EUA, se os EUA não
puderem se levantar, o mundo
permanecerá vulnerável a uma
nova recessão", escreveu o economista em seu relatório.
Com agências internacionais
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