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São Paulo, quarta-feira, 26 de março de 2003

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Suposto levante contra Saddam dá novo ânimo a mercados mundiais

DA REDAÇÃO

A notícia de um suposto levante popular contra Saddam Hussein na cidade de Basra, a maior do sul do Iraque, melhorou o ânimo dos mercados mundiais ontem. As principais Bolsas encerraram em alta, enquanto as cotações do petróleo voltaram a cair.
De acordo com oficiais britânicos, os moradores da segunda mais populosa cidade iraquiana estariam se insurgindo contra Saddam, o que facilitaria a campanha militar. O governo iraquiano desmentiu a notícia.
A cotação do barril de petróleo recuou 2,4% na Bolsa Mercantil de Nova York, encerrando o dia a US$ 27,97. Em Londres, o barril do tipo Brent encerrou o dia a US$ 24,81, com queda de 4,91%. Anteontem, devido aos contratempos sofridos pelas forças anglo-americanas no fim de semana, as cotações haviam disparado.
O suposto levante também favoreceu as Bolsas. O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York fechou com alta de 0,8%. A Nasdaq subiu 1,55%. Na Europa, o maior ganho ocorreu em Frankfurt, com alta de 3,4%. Londres ganhou 0,5% e Paris, 2,5%.
O economista-chefe do Morgan Stanley, Stephen Roach, afirmou, em relatório destinado aos clientes do banco de investimentos norte-americano, que a guerra no Iraque põe sob ameaça todo o processo de globalização e que isso pode desencadear uma recessão mundial.
Para Roach, o governo norte-americano "fracassou em purgar os excessos da bolha" da década passada e "continuará a se frustar com a tentativas de estimular a economia". "E, em um mundo centrado nos EUA, se os EUA não puderem se levantar, o mundo permanecerá vulnerável a uma nova recessão", escreveu o economista em seu relatório.


Com agências internacionais


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