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Bovespa volta a níveis de antes de turbulência
DA REPORTAGEM LOCAL
Passado praticamente
um mês desde que a Bolsa
de Xangai deu um susto no
mundo e desencadeou um
processo de venda de
ações em todas as partes, a
Bovespa voltou a se aproximar dos níveis que praticava antes daquele dia.
No dia 27 de fevereiro, a
Bolsa chinesa despencou
8,8%. A Bovespa havia encerrado os negócios do dia
anterior em 46.207 pontos, enfrentando depois
seguidos dias de fortes
quedas. No pior momento
desse período, o índice
Ibovespa desceu a 41.179
pontos, no dia 5 deste mês,
assustando muita gente.
No pregão da última
sexta-feira, a Bolsa conseguiu terminar marcando
45.532 pontos. A alta acumulada pela Bolsa paulista
na semana passada ficou
em 6,56%.
Uma alta de 1,5% no pregão de hoje fará com que a
Bovespa tenha recuperado
toda a perda sofrida após a
turbulência chinesa.
Os pontos da Bolsa de
Valores oscilam de acordo
com o sobe-e-desce das
ações. Quanto mais elevado é o patamar de pontos,
mais as ações estão valendo. E vice-versa.
Naquele período, quando as baixas pareciam não
ter fim, o conselho dos
analistas aos investidores
foi o de manter o sangue-frio. Vender naquele momento significava aceitar
prejuízos que poderiam
ser revertidos nas semanas seguintes -como foram, em muitos casos.
No mês, o Ibovespa
-principal referência da
Bolsa, que reúne as 58
ações mais negociadas-
está com valorização de
3,74%. No ano, também
conseguiu sair do vermelho e está com alta acumulada de 2,38%.
O mais curioso da recente forte oscilação que chacoalhou a Bolsa de São
Paulo nas últimas semanas foi que as notícias que
mexeram com o mercado
acionário brasileiro vieram do cenário externo.
Após o susto com a China, o mercado se deparou
com o temor de que o setor
de financiamento habitacional dos EUA sofresse
um colapso, o que empurrou as Bolsas um pouco
mais para baixo.
Já na semana passada,
um sinal dado pelo Fed (o
banco central dos Estados
Unidos), após sua reunião
periódica, de que os juros
americanos têm chances
maiores de cair em um futuro próximo, ajudaram a
impulsionar os mercados
acionários.
(FABRICIO VIEIRA)
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