São Paulo, segunda-feira, 26 de março de 2007

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Bovespa volta a níveis de antes de turbulência

DA REPORTAGEM LOCAL

Passado praticamente um mês desde que a Bolsa de Xangai deu um susto no mundo e desencadeou um processo de venda de ações em todas as partes, a Bovespa voltou a se aproximar dos níveis que praticava antes daquele dia.
No dia 27 de fevereiro, a Bolsa chinesa despencou 8,8%. A Bovespa havia encerrado os negócios do dia anterior em 46.207 pontos, enfrentando depois seguidos dias de fortes quedas. No pior momento desse período, o índice Ibovespa desceu a 41.179 pontos, no dia 5 deste mês, assustando muita gente.
No pregão da última sexta-feira, a Bolsa conseguiu terminar marcando 45.532 pontos. A alta acumulada pela Bolsa paulista na semana passada ficou em 6,56%.
Uma alta de 1,5% no pregão de hoje fará com que a Bovespa tenha recuperado toda a perda sofrida após a turbulência chinesa.
Os pontos da Bolsa de Valores oscilam de acordo com o sobe-e-desce das ações. Quanto mais elevado é o patamar de pontos, mais as ações estão valendo. E vice-versa.
Naquele período, quando as baixas pareciam não ter fim, o conselho dos analistas aos investidores foi o de manter o sangue-frio. Vender naquele momento significava aceitar prejuízos que poderiam ser revertidos nas semanas seguintes -como foram, em muitos casos.
No mês, o Ibovespa -principal referência da Bolsa, que reúne as 58 ações mais negociadas- está com valorização de 3,74%. No ano, também conseguiu sair do vermelho e está com alta acumulada de 2,38%.
O mais curioso da recente forte oscilação que chacoalhou a Bolsa de São Paulo nas últimas semanas foi que as notícias que mexeram com o mercado acionário brasileiro vieram do cenário externo.
Após o susto com a China, o mercado se deparou com o temor de que o setor de financiamento habitacional dos EUA sofresse um colapso, o que empurrou as Bolsas um pouco mais para baixo.
Já na semana passada, um sinal dado pelo Fed (o banco central dos Estados Unidos), após sua reunião periódica, de que os juros americanos têm chances maiores de cair em um futuro próximo, ajudaram a impulsionar os mercados acionários.
(FABRICIO VIEIRA)


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