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Mercado de fusões deve seguir aquecido
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O movimento de fusões e
aquisições, como o que foi
acertado ontem entre a Bovespa e a BM&F, ganhou fôlego em 2007 e deve seguir
aquecido neste ano, impulsionado pela capitalização de
empresas de menor porte.
No ano passado, o número
de operações acima de R$ 20
milhões chegou a 110 -foram 63 em 2006- e atingiu
recorde para o setor, de acordo com a Anbid (Associação
Nacional de Bancos de Investimento). Já o valor transacionado totalizou R$
93,197 bilhões em 2007, um
acréscimo de 3,8% em relação ao ano anterior.
Segundo o coordenador da
Subcomissão de Fusões e
Aquisições da Anbid, François Legleye, entre as razões
que explicam a expansão está "a onda dos IPOs [oferta
pública inicial de ações, na sigla em inglês]" ocorrida no
ano passado. "As empresas
se capitalizaram e agora vão
às compras."
Neste ano, a expansão já
pôde ser verificada. Relatório da Pricewaterhouse Coopers referente ao primeiro
bimestre aponta crescimento de 26% no número de operações em relação ao mesmo
período de 2007. "Há uma
democratização maior neste
mercado", diz Raul Beer, sócio responsável pela área de
fusões e aquisições da Pricewaterhouse. Para ele, as operações devem crescer cerca
de 20% em 2008 em relação
a 2007, puxadas pela percepção de que a economia do
país está em expansão.
(PAULO DE ARAUJO)
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