São Paulo, quarta-feira, 26 de março de 2008

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Mercado de fusões deve seguir aquecido

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O movimento de fusões e aquisições, como o que foi acertado ontem entre a Bovespa e a BM&F, ganhou fôlego em 2007 e deve seguir aquecido neste ano, impulsionado pela capitalização de empresas de menor porte.
No ano passado, o número de operações acima de R$ 20 milhões chegou a 110 -foram 63 em 2006- e atingiu recorde para o setor, de acordo com a Anbid (Associação Nacional de Bancos de Investimento). Já o valor transacionado totalizou R$ 93,197 bilhões em 2007, um acréscimo de 3,8% em relação ao ano anterior.
Segundo o coordenador da Subcomissão de Fusões e Aquisições da Anbid, François Legleye, entre as razões que explicam a expansão está "a onda dos IPOs [oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês]" ocorrida no ano passado. "As empresas se capitalizaram e agora vão às compras."
Neste ano, a expansão já pôde ser verificada. Relatório da Pricewaterhouse Coopers referente ao primeiro bimestre aponta crescimento de 26% no número de operações em relação ao mesmo período de 2007. "Há uma democratização maior neste mercado", diz Raul Beer, sócio responsável pela área de fusões e aquisições da Pricewaterhouse. Para ele, as operações devem crescer cerca de 20% em 2008 em relação a 2007, puxadas pela percepção de que a economia do país está em expansão.
(PAULO DE ARAUJO)


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