DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O CMN (Conselho Monetário Nacional) decidiu manter em 6% ao ano a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), que é utilizada como base para os financiamentos concedidos pelo BNDES.
O patamar, que vale para os próximos três meses, segue inalterado desde julho do ano passado.
Na reunião -que pode ter sido a última sob a presidência de Henrique Meirelles no Banco Central-, o CMN também autorizou os fundos de pensão a oferecerem garantias nos empréstimos contraídos por SPEs (Sociedades de Propósito Específico) das quais participam.
A medida tem o objetivo de facilitar a entrada dos fundos em grandes obras de infraestrutura, como as que integram o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
O governo proibia a oferta de garantias por parte desses fundos, de enorme capacidade patrimonial, para evitar a criação de um mercado paralelo de fianças bancárias.
No entanto, a restrição praticamente inviabilizava a participação dessas entidades em consórcios para grandes projetos.
(EDUARDO RODRIGUES)

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