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MERCADO ABERTO
Exportações superam previsões
Apesar da valorização do real,
o crescimento das exportações continua forte, e a tendência é a de o total das vendas externas superar as expectativas neste ano.
A previsão é as exportações
atingirem US$ 124 bilhões neste
ano, um resultado 5% superior
aos US$ 118,3 bilhões de 2005, segundo relatório elaborado pela
equipe do economista Nilson
Teixeira, do Credit Suisse. Para
2007, a previsão é de US$ 126,5
bilhões, uma alta de 2% em relação a 2006.
O relatório do Credit Suisse
considera surpreendente o ritmo
elevado de crescimento das exportações neste ano. O banco admite até que previa uma expansão em ritmo menor no primeiro
trimestre deste ano.
Desde agosto de 2003, as exportações acumuladas em 12 meses crescem sem parar. Em março, atingiram US$ 123,2 bilhões.
Até dezembro, devem desacelerar para US$ 124 bilhões.
Para o Credit Suisse, o aumento do preço explica em grande
parte o desempenho surpreendente das exportações. Em 2005,
o banco estima que a alta dos valores responde por 57% da alta
das vendas externas, e a quantidade exportada, por 43%. Já no
primeiro trimestre deste ano, o
efeito-preço foi responsável por
63% da alta das exportações.
A maior demanda da China
tem sido a principal responsável
pelo aumento de preço das exportações, principalmente das
commodities. Apesar de apenas
30% dos produtos exportados
pelo Brasil serem classificados
como básicos, as vendas de commodities respondem por mais da
metade do valor das exportações
brasileiras. Em 2005, já foi de
51%, e, para este ano, a tendência
é um aumento desse percentual.
Entre as commodities, destacam-se minério de ferro, soja,
carne e petróleo. Para o Credit
Suisse, as chances de as exportações superarem as previsões são
maiores do que as de ficarem
abaixo.
ARTILHARIA
A Petrobras gastou R$ 40 milhões para anunciar a auto-suficiência do petróleo. Foi um dos
maiores investimentos na história da propaganda. Antes, a estatal tinha gasto R$ 75 milhões para celebrar os 50 anos, mas os
gastos não foram de uma vez.
DE CALÇA CURTA
Geraldo Carbone, presidente
do BankBoston, também foi surpreendido com a notícia da venda para o Itaú. No sábado, ele antecipou sua volta para São Paulo
do Fórum Empresarial de Comandatuba para dar explicações
aos funcionários do banco.
ESQUECERAM DE MIM
Eugênio Staub (Gradiente) não
foi convidado para a reunião de
amanhã, convocada pelo presidente Lula, para discutir TV digital com empresários do setor.
NOVA CLIENTELA
A Contemporânea fechou sete
novas contas nos últimos 30 dias.
Entre eles estão as Drogarias Pacheco, a Triumph & Sloggi e a
Santos Brasil.
INVESTIMENTO
A Santana Têxtil investirá
R$ 90 milhões em uma nova fábrica na Argentina. A obra, na
Província de Chaco, ocupará dez
hectares e começa em, no máximo, três meses. Cerca de 80% da
produção da fábrica será destinada à Argentina. O restante vai
para os Estados Unidos e para
países vizinhos.
CIDADANIA
A CNI e o Instituto da Cidadania Brasil assinaram ontem, em
Brasília, termo de parceria para
levar o prêmio paulista Construindo a Nação a outros Estados
do país.
MITO ENOLÓGICO
O produtor italiano Angelo Gaja, um dos maiores nomes
do mundo do vinho, desembarca no Brasil na próxima semana para apresentar os seus produtos e falar de sua trajetória profissional.
Gaja é o único produtor italiano a receber a cotação máxima no
guia especializado "Gambero Rosso". Segundo a edição, "em apenas duas décadas, desde que assumiu a vinícola da família, ele
construiu um verdadeiro mito enológico". O empresário Ciro Lilla, da Mistral, diz que há dez anos tenta trazer Gaja para o Brasil,
até que ele agora aceitou. "Gaja foi responsável pela maior revolução no vinho dos últimos 30 anos", diz Lilla.
HORA DO CHÁ
A especialista em chás Carla
Saueressig desenvolveu uma
nova ação de marketing para
restaurantes e lojas de São
Paulo: personalizar cada local
com um sabor próprio. A empresária, que dirige A Loja do
Chá, no shopping Iguatemi,
desenvolveu "blends" para
casas como o Bôa Bistrô e o
Charlô. "Há também cafés
que encomendaram nossos
chás", diz a empresária, que
cita o Santo Grão. Saueressig
também faz harmonização
das bebidas com pratos. "Estudamos as cartas dos restaurantes. Para cada tipo receita,
há um chá", afirma.
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