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Para HSBC, setor privado deveria ter papel maior
DA REPORTAGEM LOCAL
O mercado brasileiro de
previdência complementar
aberta (privada) teve crescimento exponencial nos últimos dez anos. Saltou de R$ 3
bilhões em 1995 para R$ 80
bilhões neste ano. Somados
aos saldos de outros fundos
de pensão públicos e privados, são R$ 480 bilhões.
O valor representa cerca de
20% do PIB (Produto Interno Bruto). Se for agregado à
conta o saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço), o percentual atinge
cerca de 30% do PIB (Produto Interno Bruto).
Nos países desenvolvidos,
esse percentual do PIB varia
de 50% a mais de 100%.
Para Osvaldo do Nascimento, presidente da Anapp
(Associação Nacional de
Previdência Privada), é possível considerar que, para
um país pobre e que tem
uma Previdência Social pública generosa, "o Brasil até
que tem uma poupança previdenciária expressiva".
Marcelo Teixeira, CEO de
previdência e seguros do
HSBC, diz que um estímulo
maior à poupança tem de vir
do setor privado, com incentivos e contrapartidas das
empresas à poupança de
seus funcionários.
"Esse papel do empregador é fundamental em todo
o mundo", diz. Na pesquisa,
84% dos empregadores brasileiros afirmam que o governo é quem deveria se responsabilizar pelo assunto.
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