São Paulo, quarta-feira, 26 de abril de 2006

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Para HSBC, setor privado deveria ter papel maior

DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado brasileiro de previdência complementar aberta (privada) teve crescimento exponencial nos últimos dez anos. Saltou de R$ 3 bilhões em 1995 para R$ 80 bilhões neste ano. Somados aos saldos de outros fundos de pensão públicos e privados, são R$ 480 bilhões.
O valor representa cerca de 20% do PIB (Produto Interno Bruto). Se for agregado à conta o saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), o percentual atinge cerca de 30% do PIB (Produto Interno Bruto).
Nos países desenvolvidos, esse percentual do PIB varia de 50% a mais de 100%.
Para Osvaldo do Nascimento, presidente da Anapp (Associação Nacional de Previdência Privada), é possível considerar que, para um país pobre e que tem uma Previdência Social pública generosa, "o Brasil até que tem uma poupança previdenciária expressiva".
Marcelo Teixeira, CEO de previdência e seguros do HSBC, diz que um estímulo maior à poupança tem de vir do setor privado, com incentivos e contrapartidas das empresas à poupança de seus funcionários.
"Esse papel do empregador é fundamental em todo o mundo", diz. Na pesquisa, 84% dos empregadores brasileiros afirmam que o governo é quem deveria se responsabilizar pelo assunto.


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