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Projeto quer ação contra impostos
DA REPORTAGEM LOCAL
Mudar a atual forma de tributação no país -excessiva
sobre o trabalho e os investimentos e reduzida sobre a
renda-, discriminar os tributos em notas fiscais e
apressar a liberação das declarações do Imposto de
Renda retidas na malha fina.
Essas são as principais
mudanças na legislação tributária do país pretendidas
pela Frente Parlamentar
Mista dos Direitos do Contribuinte, lançada ontem no
Congresso por parlamentares da base do governo e da
oposição. O maior objetivo é
discutir e aprovar as propostas contidas no Código dos
Direitos do Contribuinte,
previsto no projeto de lei
complementar nº 38/2007.
Para integrantes da frente
parlamentar, o modelo atual
de tributação praticamente
inviabiliza o setor produtivo,
uma vez que os investimentos e o trabalho são tributados em 75%, enquanto a taxação sobre a renda é de 25%
-ou seja, apenas um terço.
"É fundamental modificarmos nossa filosofia fiscal.
A forma como os tributos são
cobrados desestimula o crescimento econômico e transfere poder político da sociedade para os setores não produtivos", diz Édison Freitas
de Siqueira, presidente do
Instituto de Estudos dos Direitos do Contribuinte.
Entre as mudanças propostas pelo CDC destaca-se a
exigência de discriminar os
tributos em notas fiscais e a
necessidade de apressar a liberação das restituições do
Imposto de Renda retidas na
malha fina. O código limita o
prazo para restituição em
180 dias. Atualmente, o prazo é de até cinco anos.
Durante a solenidade, o
presidente nacional da OAB,
Cézar Britto, revelou que a
entidade criará uma comissão de estudos sobre a carga
tributária brasileira. "Vamos
contribuir com a frente parlamentar", disse Britto.
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